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China e Rússia enviam delegações à Coreia do Norte para comemorações de armistício

As visitas sugerem que os norte-coreanos, após anos de isolamento devido à pandemia, querem exibir suas parcerias com vizinhos de viés autoritários

Redação Jornal de Brasília

26/07/2023 19h03

Foto: Divulgação

Rússia e China enviaram delegações à Coreia do Norte para comemorações do 70º aniversário do armistício da Guerra da Coreia. As visitas sugerem que os norte-coreanos, após anos de isolamento devido à pandemia, querem exibir suas parcerias com vizinhos de viés autoritários, diante de tensões nucleares com Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão.

A delegação russa, liderada pelo Ministro da Defesa, Sergei Shoigu, chegou a Pyongyang e discute questões de cooperação com o Ministro da Defesa norte-coreano, Kang Sun Nam. Além disso, Shoigu e outros delegados russos prestaram homenagem a monumentos de guerra soviéticos e estátuas de líderes norte-coreanos.

O Partido Comunista da China também enviou uma autoridade de alto escalão, Li Hongzhong, para restabelecer as relações com os aliados norte-coreanos. A Coreia do Norte prepara grandes celebrações de aniversário, possivelmente incluindo um desfile militar com mísseis nucleares avançados.

A festividade ocorre em meio a crescentes tensões na região, com a Coreia do Norte realizando vários lançamentos de mísseis em protesto contra os exercícios militares dos EUA e enviando navios de guerra para a Coreia do Sul.

As delegações russa e chinesa são apenas as segundas a entrar na Coreia do Norte desde o início da pandemia, indicando uma possível abertura do país. No entanto, especialistas alertam que a Coreia do Norte pode intensificar seus testes de armas durante o aniversário do armistício. Os EUA pediram à China e à Rússia que desempenhem um papel construtivo na redução das tensões e no retorno da Coreia do Norte ao diálogo.

Estadão conteúdo

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