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Bombardeios russos no sul da Ucrânia deixam oito mortos

Oito pessoas morreram e 34 ficaram feridas em bombardeios russos no domingo em duas cidades do sul da Ucrânia

Redação Jornal de Brasília

04/04/2022 7h41

Foto: Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia

Oito pessoas morreram e 34 ficaram feridas em bombardeios russos no domingo em duas cidades do sul da Ucrânia, informou nesta segunda-feira a Procuradoria ucraniana.

“Após os bombardeios do inimigo, sete moradores de Ochakiv morreram e 20 ficaram feridos. Na cidade de Mykolaiv uma pessoa morreu e 14 ficaram feridas, incluindo crianças”, afirmou a Procuradoria em um comunicado.

De acordo com as autoridades ucranianas, os disparos das forças russas danificaram casas e infraestruturas civis, assim como veículos.

Mykolaiv, com 475.000 habitantes antes da guerra, foi intensamente atacada pelo exército russo em sua tentativa de aproximação de Odessa, o maior porto da Ucrânia.

O porto de Ochakiv, de 15.000 habitantes, no Mar Negro, foi um dos primeiros alvos da invasão russa em 24 de fevereiro

Polônia pede comitê de investigação internacional sobre “genocídio” na Ucrânia

O primeiro-ministro da Polônia pediu nesta segunda-feira a criação de uma comissão de investigação internacional sobre o “genocídio” cometido, em suas palavras, pelo exército russo em cidades ucranianas, incluindo Bucha.

“Estes massacres sangrentos cometidos pelos russos, soldados russos, merecem ser chamados por seu nome. É um genocídio e deve ser julgado”, declarou Mateusz Morawiecki.

“É por isto que propomos a criação de uma comissão internacional para investigar o crime de genocídio”, acrescentou.

Esta comissão é “indispensável se quisermos conhecer a verdade sobre a dimensão dos crimes fascistas russos”, insistiu o primeiro-ministro polonês.

Morawiecki também pediu novas sanções ocidentais contra a Rússia e comparou o presidente russo, Vladimir Putin, a ditadores sanguinários do passado.

“São necessárias sanções claras e firmes. Estas sanções não funcionam”, disse Morawiecki, em um discurso especialmente voltado para o presidente francês Emmanuel Macron.

“Senhor presidente Macron, quantas vezes você negociou com Putin? O que você obteve: Não se debate, não se negocia com criminosos, os criminosos têm que ser combatidos”, afirmou.

“Ninguém negociou com Hitler. Você negociaria com Hitler, Stalin, com Pol Pot?”, questionou.

As imagens de dezenas de cadáveres em valas comuns ou nas ruas de várias localidades próximas a Kiev, que foram retomadas pelas forças ucranianas, provocaram indignação da comunidade internacional.

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