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Biden acusa Hamas e Rússia de quererem ‘aniquilar’ democracias

Os Estados Unidos estarão mais seguros “por gerações” se ajudarem esses dois países em guerra, insistiu o presidente americano

Redação Jornal de Brasília

19/10/2023 22h40

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Foto: JONATHAN ERNST / POOL / AFP)

O grupo islamista palestino Hamas e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, querem “aniquilar” democracias, afirmou Joe Biden nesta quinta-feira (19) em um discurso no qual anunciou que pedirá ao Congresso dos Estados Unidos financiamento “urgente” para o envio de ajuda a Israel e Ucrânia.

Os Estados Unidos estarão mais seguros “por gerações” se ajudarem esses dois países em guerra, insistiu o presidente americano em uma mensagem incomum à nação direto do Salão Oval da Casa Branca.

“O Hamas e Putin representam ameaças diferentes, mas têm algo em comum: ambos querem aniquilar completamente uma democracia vizinha”, acrescentou o democrata de 80 anos, que acabou de retornar de Tel Aviv, onde assegurou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que os Estados Unidos apoiam Israel.

Por isso, ele pedirá na sexta-feira ao Congresso que financie “urgentemente” a ajuda a Israel e Ucrânia, “nossos parceiros essenciais”.

Com esse discurso, Biden, candidato à reeleição, quer convencer seus rivais republicanos, mas também os eleitores cansados da guerra na Ucrânia, sobre a necessidade de um pacote de ajuda para Kiev e Israel.

Ao vincular a defesa de Israel com a da Ucrânia, ele espera obter o consenso que até agora lhe faltou no Congresso para financiar ajuda militar adicional a Kiev.

“Não podemos permitir que a política mesquinha e partidária e a raiva se interponham em nossa responsabilidade como uma grande nação. Não podemos e não vamos permitir que terroristas como o Hamas e tiranos como Putin vençam. Eu me recuso a permitir que isso aconteça”, disse Biden, convencido de que seu país continua sendo o guardião da liberdade no mundo.

“Pôr tudo isso em risco, se nos afastarmos da Ucrânia, se virarmos as costas para Israel, simplesmente não vale a pena”, insistiu Biden. “Os Estados Unidos ainda são um farol para o mundo. Ainda. Ainda.”

© Agence France-Presse

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