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Economia

Renan Filho diz crer que arcabouço vai garantir investimento com sustentação fiscal

Em sua apresentação inicial, o ministro afirmou que sua pasta apoia a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal

Redação Jornal de Brasília

27/03/2023 16h02

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro dos Transportes, Renan Filho, disse nesta segunda-feira, 27, que acredita que as novas regras fiscais que estão sendo estruturadas pela equipe econômica do governo vão garantir investimentos no Brasil, com sustentação fiscal. “Não conheço os detalhes dos marcos, mas pelo que tenho conversado e visto, acredito que o marco vai garantir algum investimento, com sustentação fiscal”, comentou, durante evento promovido pela Arko Advice ao ser questionado se há algum temor que a proposta limite a capacidade de aportes na área de infraestrutura.

Em sua apresentação inicial, o ministro afirmou que sua pasta apoia a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal, que está sendo elaborado pela equipe econômica, “para assegurar os recursos necessários para o desenvolvimento da infraestrutura”.

“Como tudo na vida, as despesas de um governo precisam ser hierarquizadas. Tem aquele que podemos cortar e o País não sente e aqueles que, se cortar, sente muito. Acho que o País sente muito se cortar completamente investimentos, é o que aconteceu nos últimos anos”, disse ele.

Relembrando a comparação feita durante o evento em relação aos investimentos no Uruguai e Brasil, o ministro afirmou que é preciso elencar quais são os investimentos prioritários.

Segundo dados apresentados por Renan Filho em sua apresentação inicial no evento, ele afirmou que, enquanto o Brasil investiu, no ano passado, US$ 1,45 bilhão no setor, o país vizinho aportou US$ 1 bilhão.

Porém, afirmou o ministro, o Uruguai possui uma população muito menor. “O País não pode escolher investir igual ao Uruguai. Se escolher isso, tem que escolher sabendo que não terá infraestrutura. Não pode ficar aquela conversa de vamos investir pouco e exigir que o governo entregue rodovia boa pois isso, infelizmente, não é possível.”

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