Após começar o ano esperando crescimento de 2,2% da produção, a associação revisou a expectativa em outubro para uma leve alta de 0,1%. Mais uma vez, a direção da Anfavea apontou nesta quinta-feira, durante a apresentação do balanço mensal, perda de espaço para a concorrência internacional não só no Brasil, mas também nos mercados vizinhos. Isso explicaria por que a produção cai apesar do crescimento dos mercados atendidos pelas montadoras.
As vendas de veículos no Brasil, nas contas da Anfavea, devem terminar 2023 em 2,29 milhões de unidades na soma das categorias, com crescimento de 8,8%. Isso é mais do que os 3% e 6% previstos, respectivamente, em janeiro e outubro. No entanto, 15% dos carros vendidos neste ano são importados, a maior parte pelas próprias marcas com fábricas no País para complementar a oferta.
Com o ritmo de vendas ganhando tração, os estoques caíram. Agora são 251,5 mil veículos nos pátios de fábricas e concessionárias, uma diminuição de 12 mil unidades em um mês e número suficiente para cobrir 36 dias de venda.