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Economia

Membros do Copom, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas ‘próximas reuniões’

Os diretores do BC repetiram ainda que a magnitude total do ciclo de flexibilização monetária dependerá da evolução da dinâmica inflacionária

Redação Jornal de Brasília

13/12/2023 19h23

Foto: Divulgação/ Banco Central

Apesar do debate sobre uma possível aceleração da redução dos juros em 2024 ter se iniciado no mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve de maneira unânime o guidance para os encontros de janeiro e março, ao repetir que antevê novos cortes de 0,50 ponto porcentual na taxa básica nas próximas reuniões – no plural. O colegiado seguiu o plano de voo e reduziu pela quarta vez seguida a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, de 12,25% para 11,75% ao ano, em decisão unânime.

“Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, reafirmou o Copom, no comunicado divulgado nesta quarta-feira, 13.

Os diretores do BC repetiram ainda que a magnitude total do ciclo de flexibilização monetária dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular daquelas de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

O BC enfatizou que seguirá com a Selic em níveis contracionistas até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas. Mais uma vez, o Copom pregou serenidade na condução da política monetária, em especial devido às incertezas do cenário internacional.

“A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária”, repetiu o colegiado.

Estadão Conteúdo

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