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Economia

Matéria-prima é principal problema de pequenas indústrias

“A questão energética é um ponto de atenção, dado o contexto de crise hídrica atualmente vivido no Brasil”, destaca o documento

Geovanna Bispo

08/11/2021 9h46

Foto: Agência Brasil

A falta ou alto custo de matérias-primas tem sido o maior problema das micros e pequenas indústrias no último ano. Segundo o Panorama da Pequena Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), as maiores afetadas sãos as indústrias de transformação e construção.

O levantamento ainda aponta que a elevada carga tributária e a falta ou alto custo de energia foram os maiores problemas dessas indústrias neste semestre. “A questão energética é um ponto de atenção, dado o contexto de crise hídrica atualmente vivido no Brasil”, destaca o documento.

Desempenho e Faturamento

Ainda de acordo com a pesquisa, o Índice de Desempenho registrou alta com 48,3 pontos no terceiro trimestre deste ano. Esse número está acima do índice médio se comparado com o semestre anterior, quando foram registrados 46,5 pontos, e cima da média histórica, de 43,3 pontos.

Mesmo sutil, o Índice de Situação Financeira também apresentou alta se comparado ao semestre anteriores, indo de 42,3 para 42,6. Se for considerado o mesmo período de 2020, essa alta fica um pouco maior, de 0,7 ponto.

A melhora da situação financeira está relacionada às iniciativas que visam facilitar o acesso ao crédito. “O governo federal vem implementando medidas que contribuem positivamente para a melhora da situação financeira. O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que foi aprovado como política permanente em junho deste ano, e o início da segunda fase do Open Banking são algumas delas”, continua o levantamento.

Confiança

Mesmo com algumas altas durante o semestre, a confiança dos empresários caiu, registrando 56,9 pontos em outubro, 0,7 ponto a menos que em setembro. Ainda assim, esse número permanece acima da linha divisória de 50 pontos, que mede a confiança, e acima da média histórica, de 52,6 pontos. Os dados são do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI).

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