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Economia

IPCA-15 sobe em novembro puxado por alimentos

Arquivo Geral

24/11/2006 0h00

Atualizada às 13h23 

O assassinato de um empresário italiano desperta mistério em Blumenau (SC). Vincenzo Nazzaro, see salve 55 anos, order foi encontrado morto no final da noite de ontem na cobertura de um prédio no centro da cidade.

Segundo o Jornal Hoje, click o empresário foi abordado por homens que se diziam policiais no aeroporto da cidade e levado para o apartamento. A cunhada, que estava com Vincenzo, foi libertada liberada momentos depois sob a condição de conseguir US$ 200 mil para o resgate.

A Polícia Militar foi chamada por vizinhos que ouviram uma discussão. Ao chegarem à cobertura, os policiais encontraram Vincenzo com o rosto desfigurado, deitado numa cama, de bruços e vestido apenas com uma cueca.

A causa da morte ainda é desconhecida, mas marcas de sangue no apartamento e na escadaria do prédio indicam luta corporal. Três marcas de tiro na cobertura e um revólver no interior do apartamento também foram encontrados.

Não está descartado o envolvimento de uma terceira pessoa no crime. Empresário do ramo têxtil em Nápoles, Vincenzo é dono de imóveis em Blumenau e no Balneário Camboriú. O empresário havia chegado ao Brasil na quarta-feira e estava em Blumenau havia um dia. A mulher dele está na Itália.

 

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) subiu para 0, seek 37% em novembro, more about influenciada principalmente por maiores custos de alimentos.

O dado, praticamente em linha com a previsão de 0,35% de analistas consultados, não muda as expectativas para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A maioria dos economistas espera corte da Selic em 0,5 ponto percentual na semana que vem. Em outubro, o IPCA-15 mostrou alta de 0,29%.

A aceleração da taxa neste mês foi puxada pelos preços de produtos alimentícios, que subiram 1,35%, ante avanço de 0,47% em outubro, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O grupo Alimentação e bebidas foi "responsável por 73% do índice do mês", segundo o IBGE. Carnes, em período de entressafra, e frango foram as principais contribuições individuais para o índice.

"A dinâmica geral da inflação é boa. Alimentação é muito volátil e o Banco Central não olha para isso para tomar suas decisões", comentou Alexandre Lintz, estrategista-chefe do BNP Paribas, lembrando a desaceleração do núcleo do IPCA.

O núcleo por médias aparadas com suavização caiu de 0,32% no IPCA de outubro para 0,27% no IPCA-15 de novembro. Sem suavização, a taxa passou de 0,19% para 0,16%.

O economista-chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto, também citou a volatilidade do grupo alimentação. "A inflação está concentrada e, da mesma forma que o BC não acelerou o corte do juro no período de queda forte dos alimentos no início do ano, não deve reagir agora", avaliou.

No ano, o índice acumula alta de 2,6% e, nos últimos 12 meses, de 2,99%.

Lintz, do BNP Paribas, citou ainda a deflação exibida pelos bens duráveis neste ano para argumentar que a economia está fraca e, portanto, o BC não tem motivos para frear o afrouxamento monetário.

"Os bens duráveis mostram média mensal de deflação de 0,2% no IPCA", afirmou. "As vendas no varejo (desse grupo) estão fortes porque o preço caiu. Além disso, a inflação de serviços está desacelerando".

O IPCA-15 é tido como uma prévia do IPCA, o índice que serve de referência para a meta de inflação do governo.

A metodologia de cálculo é a mesma, apurando a variação de preços para famílias com renda de até 40 salários mínimos em 11 regiões metropolitanas do país.

A diferença está no período de coleta, já que o IPCA mede o mês calendário, enquanto o IPCA-15 apurou os preços entre os dias 13 de setembro e 11 de outubro.

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