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Economia

Desemprego agrava depressão e baixa autoestima em brasileiro

Arquivo Geral

12/04/2018 19h21

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Pesquisa conduzida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que, além de trazer complicações à vida financeira, o desemprego afeta também o estado físico e emocional das pessoas.

De acordo com o estudo “Impactos do Desemprego”, 59% dos entrevistados se sentem deprimidos ou desanimados, 63% estão estressados ou nervosos e 62% dizem ter estado angustiados. Também citaram privação de consumo que tinham anteriormente (75%) e ansiedade (70%).

Sentimentos como ansiedade, insegurança, estresse e angustia são comuns entre pessoas que ficaram desempregadas. Sono e apetite sofreram alterações para quase metade dos entrevistados. Ainda assim, cresce para 68% o percentual de esperançosos em uma recolocação

Mais repercussões

Além de trazer complicações à vida financeira, o desemprego afeta também o estado físico e emocional das pessoas. De acordo com o estudo, 56% dos brasileiros desempregados desenvolveram o sentimento de baixa autoestima após perderem o emprego e 45% passaram a sentir-se envergonhados perante a família ou amigos.

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De modo geral, o estudo descobriu que a perda do emprego desencadeou uma série de sentimentos negativos nos entrevistados, como ansiedade (70%), insegurança em não conseguir um emprego (67%), estresse (64%), sensação de angustia (63%), desânimo (60%) e medo (59%).

Um dado positivo em meio a tantas sensações negativas ocasionadas pela perda do emprego é que aumentou em um ano de 54% para 68% o percentual de desempregados que estão esperançosos em se recolocar no mercado, assim como o de otimistas, que cresceu de 30% na pesquisa do ano passado para 41% neste ano.

Para José Vignoli, educador financeiro, “hoje o trabalho assume uma função importante de pertencimento e de identidade para as pessoas. Por isso que em muitos casos, quando elas perdem o emprego se sentem pouco produtivas e desorientadas frente ao novo contexto e precisam se adaptar”.

A pesquisa ainda mostra que 72% dos entrevistados sentem-se privados de consumir produtos a que antes estavam acostumados, como roupas, alimentos e lazer.

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