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Brasil

Vacinação de crianças contra a covid deve começar dia 14 de janeiro

Apenas no primeiro trimestre deste ano, o país deve receber cerca de 20 milhões de vacinas da Pfizer

Geovanna Bispo

05/01/2022 18h28

Foto: Reprodução

Com a previsão da chegada das primeiras 1.248 milhão doses para imunização de crianças de 5 a 11 anos para o dia 13 de janeiro, o Ministério da Saúde tem a expectativa de começar a vacinar o grupo já no dia 14. A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (05), onde o as crianças foram oficialmente incluídas no plano de vacinação.

“A expectativa é que o voo chegue no dia 13, em Vira Copos. E, tendo como experiência as doses adultas, onde em 24 horas elas estão liberadas para envio aos estados e municípios, temos a expectativa de a imunização já comece no dia 14 ou 15 da janeiro. São Paulo, por exemplo, onde as doses chegariam, pode começar a vacinar no próprio dia 14”, informou a pasta.

Apenas no primeiro trimestre deste ano, o país deve receber cerca de 20 milhões de vacinas da Pfizer, a única autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para imunizar o grupo. “A previsão é que essas [20 milhões de] unidades sejam entregues no primeiro trimestre deste ano. Até o fim de janeiro, a estimativa é que 3,7 milhões de doses cheguem ao pais”, diz o material divulgado.

As primeiras 3,7 milhões de doses devem chegar em três voos diferentes, sendo um por semana. O cronograma previsto é o seguinte:

  • 13 de janeiro: primeiro voo com 1,248 milhão de doses;
  • 20 de janeiro: segundo voo com 1,248 milhão de doses;
  • 27 de janeiro: terceiro voo com 1,248 milhão de doses.

Intervalos

Durante fala do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que o intervalo entre as doses do imunizante será de oito semanas, ou seja, dois meses. A decisão da pasta contraria a orientação que segue na bula da vacina da Pfizer, a única autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para imunizar o grupo, que sugere um intervalo de apenas três semanas.

A a secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid, Rosana Leite de Melo, justifica a mudança como uma forma de aumentar a produção de anticorpos nesse período e evitar casos adversos e reações a vacina nas crianças.

“Todos sabem que os estudos demonstraram, principalmente em adultos, que em intervalo maior de três semanas há uma maior produção dos anticorpos neutralizantes. Ou seja, nós temos um benefício maior. E se nós não estamos em um cenário epidemiológico onde haja uma necessidade premente de se completar o esquema vacinal primário, é muito melhor para qualquer indivíduo que esse intervalo se amplie”, disse.

Vale lembrar que a dose oferecida para o grupo é ajustada e um terço menor que aquela aplicada em maiores de 12 anos. Segundo a Anvisa, para melhor indicação, os frascos dos dois imunizantes serão diferentes.

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