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Brasil

Transformação digital impõe agilidade combinada à qualidade

Redação Jornal de Brasília

28/11/2022 17h30

Freepik

Como qualquer outro segmento de mercado, a publicidade também passa por um processo de transição. O modelo até aqui imperativo e vencedor, orientado fortemente pelo glamour da área de criação e que tem reconhecido às agências brasileiras status e os prêmios mais importantes do mundo, agora também se rende às novas demandas trazidas pela transformação digital da sociedade.

As mudanças culturais e o desenvolvimento tecnológico têm mudado a lógica de valor das empresas e dos negócios, de forma geral. Na publicidade não tem sido diferente. “Estamos em um novo momento, em que as marcas exigem outras dinâmicas de trabalho, sem abrir mão da qualidade. Menos glamour e mais eficiência operacional”, diz Fábio Torino, CEO da Weonne.

A Weonne saiu do papel esse ano, como resultado do encontro de Torino com a Seastorm Ventures, uma holding de startups de tecnologia, finanças, mídia e games, liderada por Marcela Miranda e Guilherme Muller, fundadores da Trigg, que agora também passa a atuar no marketing. “Integrar um ecossistema de empresas robusto e pujante de negócios, que une excelentes disciplinas e áreas que se complementam, nos fortalece para promovermos as mudanças que o mercado de publicidade necessita”, avalia.

A Weonne, liderada por Torino, é uma empresa com DNA martech (junção dos termos marketing e tecnologia), que entrega como valor o modelo in-house, uma proposta sustentável, que se apoia na emergência de uma outra cultura para o segmento da publicidade. Em oito meses, a startup alcançou resultados relevantes. São 50 profissionais e a conquista de algumas marcas como Água de Cheiro, Carajás Home Center e Mondial.

Com formação em Tecnologia, Torino acumula experiência na área, tendo trabalhado em algumas consultorias. Mas foi no setor publicitário, atuando na Oliver, como líder de operações na América Latina, na Repense e no Grupo Havas, que entendeu a lógica de operação do mercado. Seu perfil mais crítico, analítico e pragmático permitiu enxergar dores do modelo, as reais demandas dos clientes e entender que o segmento precisava de novos padrões e formatos.

Para ele, o processo tradicional de produção de campanhas, com reuniões de briefing, criação, idas e vindas de peças para aprovação e ajustes, é incompatível com as necessidades atuais das marcas. “Elas precisam de uma comunicação ágil, simples, assertiva”, avalia. Na sua opinião, a publicidade atual carrega sintomas de um modelo que se mostra incapaz de dar respostas contundentes para as novas demandas das empresas e de seus consumidores.

No modelo in-house, o cliente contrata uma operadora, como a Weonne, que passa a responder pela formação da melhor equipe exclusiva, com serviços de assessment, governança, aplicação de metodologias ágeis de execução e gestão, que se traduzem em resultados excepcionais no curto prazo e, especialmente, no longo prazo.

Torino explica que in-house é uma tendência global, uma referência, sobretudo, no mercado dos Estados Unidos, porque se alinha à ideia de renovação do mercado publicitário, com mais transparência em compra de mídia, por exemplo, e de prática de preços mais justa, com muito mais entrega, pelos mesmos valores, sem cobranças de BVs ou comissões

Na Weonne, Torino consegue aportar a seus clientes soluções de outras empresas ligadas à Seastorm Ventures. Esse é o caso da compra de mídia e de novas tecnologias de performance, por exemplo. “Temos ferramentas e serviços capazes de gerar as mudanças e ganhos que as empresas precisam e que colocam o consumidor no centro das estratégias”, completa.

Estadão Conteúdo

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