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Brasil

TIM abre vagas de estágio em 9 estados com foco em mulheres e pessoas negras

Operadora tem como meta preencher 50% das posições com pessoas negras e metade das vagas em áreas tecnológicas com mulheres;

Evellyn Luchetta

09/09/2021 16h05

Evento gratuito ensina como conseguir um estágio ainda neste ano

Foto: Freepik

A TIM abriu inscrições para uma nova turma do Programa de Estágio. Reformulado no ano passado, o processo seletivo tem como uma das premissas a valorização da diversidade para criar um ambiente de trabalho ainda mais inclusivo e inovador. A operadora oferece 165 vagas em diferentes regiões do país, mantendo a meta de preencher metade delas com pessoas negras. Na edição anterior, 64,8% das posições disponíveis foram ocupadas por pessoas negras, selecionadas entre mais de 12 mil inscrições.

A TIM informou ainda que, em uma evolução do projeto, pretende destinar, pelo menos, metade das vagas em áreas de tecnologia, como Engenharia e TI, para mulheres universitárias. O objetivo está alinhado ao propósito da operadora de ampliar o acesso de mulheres ao mercado de trabalho, principalmente em carreiras STEM (sigla em inglês para Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

Além do Programa de Estágio, no contexto das iniciativas com foco na equidade de gênero, a companhia está liderando o projeto Mulheres Positivas, que reúne mais de 30 empresas de diferentes segmentos em uma plataforma digital na qual são divulgadas vagas de trabalho e cursos gratuitos para capacitação de mulheres.

“O Programa de Estágio está alinhado aos compromissos da TIM em seu pilar social de ESG e busca contribuir com a transformação da sociedade. As pessoas negras são 55,8% da população do país, por exemplo, mas ainda não têm representatividade expressiva nas empresas. Mulheres representam apenas 33% das pessoas que se formam em cursos superiores com foco em ciência e tecnologia, segundo dados da Unesco. Repensar critérios e processos que podem significar barreiras de entrada é fundamental. Por isso, desenhamos uma jornada de formação e acompanhamento customizada para estagiários(as) que permite ampliar o acesso ao mercado de trabalho e acelerar o percurso de desenvolvimento” comenta Maria Antonietta Russo, VP de Recursos Humanos da TIM.

Qualquer curso, qualquer faculdade

Desde o ano passado, a TIM flexibilizou o perfil e pré-requisitos do programa: para participar basta que o(a) estudante esteja com matrícula ativa e cursando a faculdade, com previsão de formatura a partir de 2023. Não há restrições relacionadas às instituições de ensino, cursos de graduação e conhecimento de idiomas. Serão valorizadas características como criatividade, empatia, colaboração e mente aberta.

As vagas disponíveis são para a sede da empresa, no Rio de Janeiro, além de escritórios regionais em oito Estados do Brasil. As bolsas têm valores entre R$ 1.350 e R$ 1.500 e os (as) estagiários (as) contam ainda com benefícios como vale transporte, vale alimentação, seguro de vida, assistência médica e odontológica, smartphone com pacote de voz e dados e happy day (folga no dia do aniversário), dentre outros. As inscrições podem ser feitas até dia 18 de outubro no site www.estagiotim.com.br. O processo está sendo realizado com a consultoria Universia.

Outra novidade no novo programa e a seleção de forma remota. Foram 12.483 inscritos em um processo que incluiu 97 dinâmicas de grupo, 89 painéis de negócios e 786 entrevistas individuais. O modelo de trabalho também mudou, pela primeira vez na história da companhia, os estagiários e estagiárias foram recebidos(as) “digitalmente” e seguem atuando de suas casas.

Para avaliar essa experiência, a operadora realizou uma pesquisa no final de maio, que apontou o esperado: a nova geração que chega ao mercado está pronta para o chamado “anywhere office”, realizando suas funções de qualquer lugar. Quase 100% dos(as) entrevistados(as) consideraram a chegada positiva e acolhedora e 85% afirmaram que a liderança imediata deixou claro os resultados esperados do seu trabalho. Mesmo sem nunca terem pisado nos escritórios, 96% se sentem “parte da TIM”.

O time de liderança do grupo de estagiários(as) também participou da avaliação, com resultados igualmente positivos. 98% disseram que os(as) novos(as) contratados(as) chegaram engajados(as), 94% relatam que os estudantes estão contribuindo efetivamente com as atividades ou processos da área no formato de trabalho digital e 73% afirmaram que, caso houvesse vaga, já contratariam seus estagiários ou estagiárias.

A universitária já havia estagiado anteriormente, por quase dois anos, mas sua experiência na TIM trouxe a novidade do trabalho remoto, por conta da pandemia. Adaptada à rotina 100% virtual, ela ainda sente falta do contato pessoal, mas acredita que companhia conseguiu encontrar alternativas para suprir a distância: “eu me imaginava almoçando na companhia das pessoas, saindo com elas depois do trabalho… A pandemia nos tirou isso, mas a empresa tem se esforçado para amenizar o impacto das mudanças por meio de ações criativas de comunicação interna e de muitas outras iniciativas que fazem com que eu me sinta próxima a colegas de trabalho, mesmo sem conhecê-los pessoalmente”.

Mariana comemora a iniciativa de contratar pessoas negras para metade das vagas de estágio e, na nova edição, a meta de preencher 50% das posições de áreas tecnológicas com mulheres: “ter ingressado em um Programa de Estágio com mais pessoas negras, sendo muitas delas mulheres, faz com que eu me sinta em casa, no mais puro sentido da palavra. Não é comum mulheres e pessoas negras terem esse sentimento no ambiente corporativo, já que não somos a maioria nesses espaços. Precisamos reverter essa situação e o fato de a TIM se posicionar de forma tão ativa na transformação que quero para o mundo me enche de orgulho”.

Mariana Cardoso é uma das estudantes contratadas pela TIM na seleção do ano passado

Única, em todos os sentidos. É assim que Andreza descreve sua experiência na TIM. Na empresa desde janeiro, a estudante de Engenharia Química está em seu primeiro estágio e experimenta as vantagens e desafios do trabalho remoto, por conta da pandemia. “O meu gestor e meus tutores estão sempre dispostos a ajudar, a uma chamada de distância para tirar dúvidas e promover o aprendizado”, conta a jovem, que sente falta das conversas informais no escritório, mas está feliz com a oportunidade de conhecer um modelo de trabalho que será ainda mais comum no futuro pós-covid.

Andreza será a primeira pessoa da sua família a se formar em uma universidade e agradece aos pais por esse incentivo. Ela mora a cerca de 50 km da faculdade e contou com muita ajuda para seguir na sua jornada. “Se eu cheguei até aqui foi por ter tido oportunidades ao longo da minha vida. A iniciativa da TIM de preencher 50% das vagas de estágio com pessoas negras e contratar mulheres para as posições na área de tecnologia é fundamental justamente para promover essas oportunidades. Oportunidade de inclusão de grupos que, até então não possuem, representatividade no meio corporativo, mas que possuem potencial para participar do desenvolvimento de grandes empresas”, comemora.

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