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Brasil

Queiroga afirma que Brasil tem “cenário epidemiológico equilibrado”

Ministro justifica fim da emergência sanitária provocada pela Covid-19 em coletiva no Ministério da Saúde em Brasília

Redação Jornal de Brasília

18/04/2022 12h02

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante coletiva de imprensa para explicar o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esclareceu as justificativas para o fim da emergência sanitária provocada pela Covid-19 durante coletiva na manhã desta segunda (18). Na ocasião, o ministro afirmou que o cenário epidemiológico do país está “equilibrado”.

“Nós não vivemos mais no Brasil uma emergência de saúde pública de importância nacional. Em consonância com o que eu falei ontem, o Ministério da Saúde vai editar um ato normativo”, disse. O ato normativo refere-se a uma portaria que será publicada, sem data ainda definida, com os fundamentos que justificaram a decisão da pasta.

Entre eles, Queiroga destacou o cenário epidemiológico, que apresenta queda nos números de novos casos e de óbitos registrados nos últimos 15 dias. Além disso, enfatizou os avanços da campanha de vacinação. “Temos uma ampla cobertura vacinal da população brasileira. Mais de 70% completou o esquema vacinal com duas doses”, destacou o ministro durante a coletiva.

Queiroga comentou ainda que o Sistema Único de Saúde (SUS) fortaleceu a capacidade de atendimento tanto dos casos de Covid-19, como também de outras doenças. O sistema já incorporou definitivamente mais de 6.500 leitos de terapia intensiva para um aumento eventual de casos.

O anúncio do fim da emergência de saúde pública de importância nacional (Espin) foi transmitido em cadeia de rádio e TV no último domingo (17). Com a medida, segundo Queiroga, haverá mudança no ordenamento jurídico relacionado à emergência sanitária. “Com o fim da Espin, essas leis perderiam os efeitos e é necessário que haja uma transição para que não tenhamos um prejuízo na assistência saúde. Quero frisar que nenhuma política pública de saúde será interrompida”, afirmou.

Vacinação

Segundo dados publicados no site do Ministério da Saúde no domingo (17), mais de 158,1 milhões de pessoas já foram imunizadas com as duas doses da vacina no País. Até o momento, mais de 476,6 milhões de doses de vacinas Covid-19 foram distribuídas a todos os estados e o Distrito Federal.

Casos e mortes no país

O Painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), divulgado nas últimas 24 horas, apontou que o Brasil registrou 22 óbitos e mais de 2,5 mil novos casos. A média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil chegou a 100, a menor desde 5 de janeiro.

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