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Brasil

Produção industrial teve forte recuo em dezembro de 2021, aponta sondagem da CNI

Em uma escala na qual valores abaixo dos 50 pontos significam retração, o indicador registrou 43,3 pontos no último mês de 2021

Redação Jornal de Brasília

20/01/2022 11h26

Foto: Divulgação/Portal Brasil

A produção nas fábricas apresentou forte queda em dezembro na comparação com novembro, de acordo com dados da Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em uma escala na qual valores abaixo dos 50 pontos significam retração, o indicador registrou 43,3 pontos no último mês de 2021. Em novembro, o índice estava em 50,4 pontos.

“A queda de 7,1 pontos é expressiva, mas o mês de dezembro normalmente é marcado pela desaceleração da produção industrial. Não obstante, a queda na passagem de novembro para dezembro de 2021 foi mais intensa que em 2020, quando o índice ficou em 46,8 pontos”, destacou a entidade.

Da mesma forma, a utilização da capacidade instalada no setor ficou em 68% em dezembro, abaixo dos 72% registrados no mês anterior. O emprego industrial também recuou em dezembro, com o indicador em 48,6 pontos. Esse foi o único mês de 2021 que registrou retração no número de empregados na indústria. “O emprego industrial registrou queda, comportamento que é usual para o mês de dezembro de cada ano. No entanto, o resultado está acima da média de dezembro para anos anteriores (46,7 pontos)”, acrescentou a CNI.

A sondagem mostra ainda que o setor segue listando a falta ou o alto custo das matérias-primas como o principal problema para as empresas, sendo citado por 60,6% dos empresários. Esse foi o sexto trimestre consecutivo em que as dificuldades na aquisição de insumos ocuparam a liderança entre os gargalos da indústria.

A CNI destacou ainda que os índices de expectativa de demanda, de exportação, de compras de matérias-primas e de número de empregados melhoraram em janeiro, indicando maior otimismo dos empresários para 2022. “Todos os resultados continuam acima da linha de 50 pontos, o que indica expectativa de crescimento nos próximos seis meses. No entanto, o otimismo é menor que em 2021”, reconheceu a entidade.

Estadão conteúdo

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