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Brasil

Planos para prosperar em 2020

Para que isto aconteça, segundo o economista Augusto Mergulhão, é necessário mensurar os gastos iniciais para que a surpresa não aconteça depois

Redação Jornal de Brasília

20/12/2019 16h20

Uma das frases mais ouvidas na virada do ano é a clássica: “um próspero ano-novo para você”, carregada de boas intenções, a prosperidade no começo do ano é desejada a todos os pensamentos de que se o começo do ano for positivo, o resto dele deve seguir o mesmo caminho.

Para que isto aconteça, segundo o economista Augusto Mergulhão, é necessário mensurar os gastos iniciais para que a surpresa não aconteça depois. Ele fala da importância de fazer essa análise com calma para entender onde se deve destinar o dinheiro primeiro.

“Tem que fazer as contas e colocar no papel para entender quais são esses gastos e porque eles acontecem. Temos gastos dos impostos, como IPVA, IPTU, matrícula do colégio dos filhos, entre outros. Todo começo de ano é comum existirem despesas que são mais elevadas e isso pode acabar comprometendo o orçamento das famílias se não houver um preparo para esse tipo de situação”, aponta o economista que já faz um alerta que, se possível, as famílias devam ter uma segurança financeira.

“É imprescindível que as famílias tenham uma reserva de emergência, que é um dinheiro guardado em investimento, de forma a suprir alguma demanda específica. O ideal é de pelo menos três meses do custo fixo da família estejam na reserva. Se a família tem um custo fixo de três mil reais, o ideal é que tenha nove mil reais em investimentos de liquidez”, afirma.

Os gastos com qualidade de vida são a principal causa do acúmulo de dívidas lá na frente. Mergulhão aponta que primeiro deve-se pensar nas despesas de impostos e contas, depois viagens, roupas e presentes. “As famílias normalmente se perdem muitas vezes porque não fazem controle nenhum dos gastos fixos e variáveis. Simplesmente entram no automático, vão vivendo, às vezes assumem parcelas altas de viagem junto com todos os outros impostos e começam a se apertar. O que se deve fazer é dar prioridade para esses gastos de começo do ano e depois começar a se planejar para a sua qualidade de vida, que seria quando entrariam as viagens, presentes, vestuário, entre outros”. E continua ainda dizendo que o ideal “é tentar colocar esses gastos com qualidade de vida de forma anualizada, pensar em quanto se quer gastar com viagem por ano, por exemplo. Depois, se mensaliza esse valor para saber se vai caber no orçamento uma parcela desse passeio nos meses do ano. Dessa forma, as famílias começam a se controlar mais na hora de assumir outros compromissos”, adverte.

Para os que estão em situação de inadimplência ou algum déficit relacionado a consumo, o economista recomenda como prioridade o pagamento dessas dívidas e aproveitar o uso do décimo terceiro para isso, caso esse seja o cenário. Para os que estão devendo cartão de crédito, a recomendação é não deixar virar uma bola de neve: “Negociar junto aos bancos essas dívidas para postergar os números de parcelas de maneira que caibam no seu bolso e você consiga ir pagando. Sempre lembrando de revisar os gastos para não entrar nessa bola de neve novamente e esses gastos voltarem a acontecer”, avisa.

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