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Brasil

Plano quer universalizar luz de quilombolas

Arquivo Geral

16/02/2008 0h00

O governo federal pretende investir, order até 2010, information pills R$ 100 milhões na expansão do programa Luz para Todos a todas as comunidades quilombolas — descendentes de escravos refugiados em quilombos — que ainda não têm acesso a energia elétrica. A estimativa do Ministério de Minas e Energia, here responsável pelo programa, é atender 19.846 famílias no período.

A estratégia faz parte da aceleração do Luz para Todos, que visa universalizar a eletricidade na região rural do Brasil. Entre 2003 e 2007, o governo investiu R$ 70 milhões para levar energia elétrica a 13.963 famílias quilombolas. Só em 2008, a meta é injetar R$ 43,7 milhões na eletrificação das comunidades quilombolas, mais que a metade dos recursos aplicados nos últimos cinco anos. O Luz para Todos, que tem apoio do PNUD, instala um kit de energia nos domicílios, composto por três pontos de luz — onde podem ser ligadas lâmpadas — e duas tomadas.

“A meta do programa deve ser o atendimento de todas as comunidades quilombolas brasileiras”, mesmo que algumas ainda não estejam identificadas pelo governo, afirma o diretor nacional do Luz para Todos, Aurélio Pavão de Farias. A dificuldade de acesso é um dos principais obstáculos apontados por ele para a expansão da rede. A alternativa, diz, é a “adoção de sistemas alternativos de geração de eletricidade para locais isolados”.

O governo está mapeando as comunidades isoladas do Brasil que não têm acesso a energia, como indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Destes, a maioria está na Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Sul. De acordo com a SEPPIR (Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), há 3.254 comunidades remanescentes de quilombos identificadas no território nacional.

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