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Brasil

Marinha e FGV organizam primeira pós em IA para sistemas militares

Esse programa visa aprimorar os conhecimentos científicos tecnológicos e doutrinários dos militares para o exercício operativo de cargos

Redação Jornal de Brasília

05/02/2024 17h58

Foto: Divulgação/ Marinha

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

Uma parceria da Marinha com a FGV (Fundação Getulio Vargas) resultou no primeiro curso de IA (inteligência artificial) voltado a sistemas militares ministrado no Brasil.

O curso de pós-graduação em Inteligência Artificial Aplicada a Sistemas Militares é destinado a oficiais que participam de programa de aperfeiçoamento do corpo de fuzileiros navais.

Esse programa visa aprimorar os conhecimentos científicos tecnológicos e doutrinários dos militares para o exercício operativo de cargos e funções em unidades e grupamentos operativos de fuzileiros navais, com ênfase no caráter expedicionário desses destacamentos.

De acordo com comunicado da Marinha, o objetivo é “adequar a capacitação à velocidade da evolução tecnológica e doutrinária no nível tático de condução da guerra”.

“A parceria com a FGV é uma importante conquista, que seguramente trará resultados significativos para o Corpo de Fuzileiros Navais”, afirmou, no comunicado, o comandante do Pessoal de Fuzileiros Navais, vice-almirante Pedro Gueiros Taulois.

“A expectativa é que os alunos aproveitem ao máximo essa oportunidade de estudar esse tema de absoluta relevância. A inteligência artificial é uma realidade cada vez mais impactante nas capacidades militares dos principais atores mundiais e a Marinha do Brasil está atenta a isso.”

A aula inaugural foi ministrada na FGV no dia 31 de janeiro, por Alexandre Rocha Violante, doutor em Estudos Estratégicos pela Universidade Federal Fluminense e capitão de mar e guerra da reserva da Marinha.

“A produção do saber científico e tecnológico, um aspecto fundamental na construção das nações modernas, está intrinsecamente relacionada à Segurança e Defesa Nacional”, destacou Violante, também no comunicado.

“Essa evolução é contínua, e todo desenvolvimento tecnológico tem uma inter-relação acadêmica entre civis e militares, que deve ser a mais democrática e republicana possível, para que toda a sociedade ganhe com isso.”

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