A Justiça japonesa emitiu um mandado de prisão contra Carole Ghosn, suspeita de “falso testemunho” na investigação em curso contra seu marido, Carlos Ghosn – anunciaram as agências de notícias Kyodo News e Jiji nesta terça-feira (7).
O anúncio deste mandado de prisão coincide com outro emitido contra Carlos Ghosn no início de janeiro, pela Interpol, dias depois de sua fuga para o Líbano.
Segundo um comunicado da Procuradoria de Tóquio, Carole Ghosn teria dado declarações falsas à Justiça japonesa em abril de 2019, ao ser questionada sobre suas reuniões com uma pessoa, cujo nome não foi revelado.
Em abril de 2019, o ex-CEO da Renault e da Nissan havia sido solto sob fiança no Japão, à espera do julgamento por suspeita de malversação financeira. Estava proibido de deixar o Japão até ser julgado.
A segunda mulher de Ghosn liderou a campanha para que seu marido fosse solto, defendendo sua inocência. Criticou os procuradores japoneses e enviou pedidos de ajuda para sua liberdade ao presidente francês e à Casa Branca.
Agence France-Presse