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Brasil

Ipespe: Maioria dos brasileiros concorda com a Ucrânia

Apesar da preferência, 62% dos entrevistados acredita que o Brasil deve permanecer neutro e não apoiar nenhum dos dois países

Mia Andrade

11/03/2022 14h05

Foto: Reprodução

Segundo a pesquisa divulgada pelo Ipespe nesta sexta-feira (11), a maioria dos brasileiros acredita que a Ucrânia tem razão, porém, preferem neutralidade. A pesquisa que foca em identificar em quem eleitores vão votar nas eleições em outubro, perguntou pela primeira vez a opinião dos cidadãos sobre a agressão russa à Ucrânia.

A pesquisa ouviu 1000 brasileiros de todas as regiões do país entre os dias 7 e 9 de março, e possui uma margem de erro de 3,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95,5%.

De acordo com o levantamento, 97% dos brasileiros tomaram conhecimento do conflito e 56% dos participantes acreditam que a Ucrânia tem mais razão no conflito. Apenas 8% acredita que a Rússia está correta na situação e os demais se dividem entre “nenhuma das duas” (17%) e “as duas têm suas razões” (3%).

Apesar da preferência, 62% dos entrevistados acredita que o Brasil deve permanecer neutro e não apoiar nenhum dos dois países.

A pesquisa também questionou sobre a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL) no conflito. Um terço %dos brasileiros (33%) acredita que a postura do presidente é totalmente errada e outros 15% acredita que o presidente lida com a questão de forma parcialmente errada. Apenas 17% acha que Bolsonaro está parcialmente correto enquanto 25% acredita que ele esteja totalmente correto em seu posicionalmente.

O encontro de Bolsonaro com o presidente russo, Vladimir Putin dias antes da invasão, foi amplamente criticado. Na avaliação do cientista político e escritor, Antonio Lavareda, a conduta do presidente foi “respaldada por um percentual muito superior ao da sua aprovação geral”.

Eleições 2022

A pesquisa divulgada hoje também mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança das intenções de voto para a eleição presidencial deste ano: o petista tem 43% e se manteve estável, enquanto Bolsonaro tem 28%, com variação positiva de 2 pontos, dentro da margem de erro.

O levantamento mostra que o sobe e desce da rejeição, diminuiu o percentual dos que dizem que “não votariam de jeito nenhum” em Bolsonaro (62% para 61%), Lula (43% para 42%), Alessandro vieira (34% para 33%), Eduardo leite (41% para 40%) e Felipe Dávila (37% para 35%).

A rejeição permaneceu estável para os pré-candidatos João Doria (59%) e André Janones (37%) . E cresceu para Sérgio Moro (54% para 55%), Ciro Gomes (44% para 45%) e Simone Tebet (36% para 37%).

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