O governo federal vai enviar, nesta segunda-feira (22), 100 cilindros de oxigênio para o Ceará. Os equipamentos vão auxiliar o estado no combate à covid-19, uma vez que algumas unidades de saúde vêm registrando falta de oxigênio para atender pacientes.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que está realizando uma redistribuição de oxigênio entre os estados. Nos próximos dias mil cilindros de oxigênio serão remanejados de São Paulo para Ceará, Rondônia, Rio Grande do Norte, Acre e para estados do Sul. A informação foi divulgada pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, neste domingo (21).
De Manaus, sairão 200 cilindros de oxigênio para o Paraná; 4 usinas de oxigênio para Santa Catarina, Acre e Rondônia; além de concentradores de oxigênio para o Rondônia e Rio Grande do Norte.
O deputado estadual André Fernandes agradeceu o presidente pelo Twitter e ressaltou que os cilindros chegam “exatamente nesse momento que mais estávamos precisando”.
No último dia 7 de março, a A&G, uma das responsáveis por fornecimento de oxigênio medicinal para hospitais de Fortaleza, alertou para o risco de falta de oxigênio. Em documento os fornecedores disseram estar “com a sua capacidade de envase totalmente comprometida” devido à alta demanda e pediram aos secretários de saúde dos municípios cearenses, diretores de hospitais e autoridades competentes a adoção do que chamaram de “plano B” para evitar que o sistema de saúde entre em colapso.
O Jornal de Brasília mostrou também uma fila de ambulâncias em Pacajus por conta da alta demanda de pacientes com covid-19. O diretor Hospital José Maria Philomento Gomes, João Carlos, confirmou o colapso e a falta de oxigênio. Segundo Gomes, havia 48 cilindros vazios.
