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Brasil

Fiocruz já trabalha em quatro projetos de imunizantes

São quatro projetos, dois deles apenas da instituição e outros dois realizados em diferentes parcerias

Redação Jornal de Brasília

27/03/2021 8h32

Diagnóstico laboratorial de casos suspeitos do novo coronavírus (2019-nCoV), realizado pelo Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que atua como Centro de Referência Nacional em Vírus Respiratórios para o Ministério da Saúde

A Fiocruz também trabalha no desenvolvimento de vacinas 100% nacionais, criadas e inteiramente produzidas no Brasil. São quatro projetos, dois deles apenas da instituição e outros dois realizados em diferentes parcerias.

Os dois projetos da Fiocruz estão ainda em estágio pré-clínico. Um deles se baseia em uma plataforma inovadora. Trata-se de uma vacina sintética, com partículas semelhantes às proteínas do vírus, que são capazes de induzir uma resposta imunológica.

O segundo projeto é mais tradicional e usa as proteínas do próprio vírus para induzir a produção de anticorpos e das células T, de defesa.

Ambas já foram aprovadas na fase de imunogenicidade e toxicidade em animais. O próximo passo é avaliar a resposta imunológica dos animais em resposta à exposição ao Sars-CoV-2. A partir desses resultados, a Fiocruz vai determinar qual dos dois projetos é mais promissor para prosseguir para os testes clínicos.

Paralelamente, a Fiocruz firmou parcerias com outros dois projetos. O primeiro deles é para a criação de uma vacina de última geração, baseada em RNA, com uma empresa americana. O segundo, também de última geração, é feito a partir de partículas sintéticas do vírus em parceria com uma empresa do Reino Unido. Essa vacina já está em fase de estudo clínico de fase 1, na Suíça.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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