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Brasil

Companhia de saneamento do RS recupera 65 de 67 de estruturas afetadas pelas chuvas

De acordo com a empresa, os trabalhos mais intensos estão focados nas cidades de Canoas, Esteio e Sapucaia, na Região Metropolitana

Redação Jornal de Brasília

16/05/2024 22h25

Foto: Ricardo STUCKERT / Brazilian Presidency

Rio, 16 – A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) informou nesta quinta-feira, 16, que já restabeleceu 65 das 67 estruturas severamente danificadas pelas enchentes que arrasaram cidades no Rio Grande do Sul nos últimos dias. A empresa vem trabalhando em regime de força-tarefa, para cumprir o plano de contingência e recuperar, o mais rápido possível, as estações de captação, tratamento e distribuição de água.

De acordo com a empresa, os trabalhos mais intensos estão focados nas cidades de Canoas, Esteio e Sapucaia, na Região Metropolitana. “Nessas cidades, as condições permanecem críticas devido à inundação das estações de tratamento, dificultando o acesso das equipes de manutenção”, disse em nota a companhia.

No abastecimento emergencial de água, cerca de 750 colaboradores da Corsan estão trabalhando intensamente para fornecer água potável a aproximadamente 350 mil pessoas das três cidades que ainda apresentam pontos desabastecidos. Para isso foram instaladas cinco Estações Móveis de Tratamento de Água (ETAs) e implantados cerca de 10 km de adutoras que interligam os sistemas de Esteio, Sapucaia do Sul e Canoas.

Para responder aos estragos causados pelas enchentes, foram necessárias cinco equipes de mergulhadores, a instalação de 80 geradores, muitos dos quais em balsas, e a implementação de 98 novas bombas. Além disso, segundo a Corsan, equipes da concessionária recuperaram quadros elétricos e de comando, drenaram casas de máquinas e construíram contenções para prevenir novas inundações.

Isenção

No último dia 10, a concessionária lançou um programa de isenções, beneficiando 906 mil imóveis que foram inundados ou desabastecidos. Os imóveis inundados receberão isenção da conta de água por dois meses, ou seis meses no caso de clientes da Tarifa Social. Aqueles afetados por desabastecimento contínuo serão isentos do pagamento do serviço básico de maio, pagando apenas pelo consumo real.

Estadão Conteúdo

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