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Brasil

Como está a educação no Brasil?

Jornal de Brasília

01/08/2022 3h00

Atualizada 02/08/2022 14h08

Comparando a prosperidade e a competitividade de 64 países, um estudo elaborado analisou como o ambiente econômico e social de cada país fomenta a inovação e se destaca no cenário global.

No geral, após quatro anos consecutivos de progresso, o Brasil caiu uma posição em relação ao ano de 2019. Devido a mais um país na lista deste ano (Botswana, África, 61º), segundo a entidade.

Dentro do eixo que avalia a educação, o Brasil vem tendo a pior avaliação entre todos os países analisados, chegando ao 64º lugar. Entre outros fatores, esse resultado se deve ao fraco desempenho do país em termos de gastos públicos totais em educação. De acordo com a pesquisa de Cursos Online, em base per capita, o mundo tem investido em média de US$ 6.873 (aproximadamente R$ 34.500) por aluno por ano, enquanto o Brasil investe somente cerca de US$ 2.110 (aproximadamente R$ 10,6).

No entanto, o Brasil não investiu muito em educação, pelo menos não em termos de produto interno bruto (PIB). Um estudo afirma que o país gasta em média 5,6% de seu PIB em educação, superior à média da OCDE de 4,4%.

Um dos problemas do investimento dentro da educação no Brasil é a qualidade e execução dos gastos. O país teve um desempenho inferior na principal avaliação internacional do desempenho escolar, Pisa, ocupando o 54º e 43º lugar no TOEFL. Além disso, o estudo apontou que o analfabetismo atinge cerca de 6,8% da população com mais de 15 anos, em comparação com uma média mundial de 2,6%.

Falta de avanços

Enquanto outros critérios avaliados pelo Centro de Competitividade Mundial do IMD não diminuíram, o Brasil também não avançou. Além da queda na qualidade, o país também fracassou na educação universal. Em termos de taxa de matrícula no ensino médio, é 23,8% inferior ao nível mundial. Da mesma forma, pessoas de 25 a 34 anos são 22,2% mais baixas no ensino superior em comparação com o Índice Mundial.

A visão é que o próximo indicador mostra que a qualidade da educação no Brasil está se deteriorando devido ao impacto da pandemia de Covid-19 dentro do aprendizado e no desenvolvimento das habilidades dos alunos.

Para se ter uma ideia, em média, as escolas no Brasil ficam fechadas por mais tempo do que nos países da OCDE. A média da OCDE era de 14 semanas até o final de junho deste ano, enquanto as escolas no Brasil estão fechadas há 16 semanas.

O baixo desempenho dentro do Brasil significa que a qualidade dos profissionais dentro do mercado de trabalho é baixa. Em estudo do Centro de Competitividade Mundial do IMD, o país ficou em 63º lugar na correlação entre ensino fundamental e médio e as necessidades dos sistemas produtivos.

A suficiência do idioma dos trabalhadores para a demanda das empresas também levou o Brasil a ocupar o 63º lugar.

Essa situação reflete totalmente dentro da falta de políticas públicas de educação que proporcionem uma capacitação em habilidades e competências relevantes para o mercado.

O relatório ressalta sobre a importância de estratégias com o objetivo de garantir a compatibilidade das ofertas e das demandas com o objetivo de evitar a desatualização do conhecimento e de formação da população brasileira.

Professores

Podemos destacar que o desenvolvimento de professores é um pré-requisito para um melhor desenvolvimento escolar e, em geral, as pesquisaram mostraram que muitos professores não são aplicados dentro da devida maneira. Sem os professores, qualquer reforma, transformação ou inovação não irá durar. Com professores qualificados e atualizados com Cursos, os níveis da educação tenderiam a subir mais.

É necessário abandonar sempre a crença de que todas as atitudes dos professores só serão mudadas quando os professores entenderem sobre os resultados positivos da aprendizagem dos devidos alunos. Para efetivamente mudar crenças e atitudes, é apropriado tratar os professores como sujeitos. Sujeitos que são introduzidos em um ambiente formal de aprendizagem durante as atividades profissionais.

Mudanças profundas somente vão ocorrer quando a formação de todos os professores deixar de ser um processo qualquer e sim se tornar um verdadeiro processo de aprendizagem, com o objetivo de trazer um ganho dentro da individualidade e no coletivo.

Claro que, neste caso, o professor não pode ser considerado o único participante. Podemos concordar que toda situação terá um resultado de pouca participação e estresse de toda a população, o que contribui para a morosidade.

Sem falar no corporativismo das instituições que governam, não apenas o sistema educacional, mas as unidades escolares. Muitos de nossos contemporâneos, pensavam que existia um medo de dizer em voz alta: “Se todo mundo for educado, quem vai varrer as ruas?” ; ou eles acham que não há problema em “fornecer treinamento avançado a todos quando o trabalho existente não os exige”.

Ao mesmo tempo, estamos longe do nosso objetivo de ensinar todas as crianças a ler e escrever até os 8 anos e carregar o peso do baixo desempenho do IDEB. A média de aprovação dos alunos brasileiros é de 0 a 10, com nota de 4,6 em 2009. O país pretende chegar a 6 até 2022.

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