Menu
Brasil

CNMP e Future Carbon firmam compromisso com economia de baixo carbono

Órgão assinou acordo com a climate business e a Rede Brasil do Pacto Global da ONU rumo à descarbonização

Redação Jornal de Brasília

15/02/2023 15h30

Foto: Divulgação

Em uma iniciativa voluntária, a fim de evidenciar o quanto o setor privado pode causar grandes impactos para acelerar o progresso rumo à economia de baixo carbono, a climate business brasileira Future Carbon Group assinou nesta terça-feira, 14 de fevereiro, um Acordo de Cooperação Técnica com o Conselho Nacional do Ministério Público e a Rede Brasil do Pacto Global da ONU, na sede do CNMP em Brasília.

A união de esforços visa a colocar o Brasil cada vez mais no devido patamar de potência verde global.
“Este é um passo simbólico, de extrema relevância para o país. O Conselho Nacional do Ministério Público é o primeiro órgão público a nível mundial a ser carbono neutro, dando exemplo para o cenário nacional e internacional. Isso engaja órgãos públicos na agenda carbono zero e revela uma forte tendência do Ministério Público brasileiro em se engajar na construção de uma economia de baixo carbono, cobrando e fiscalizando os planos de descarbonização de empresas e setores da economia do país, para que estejam em compliance ambiental”, declara Fábio Galindo, co-CEO da Future Carbon Group, presente na solenidade junto ao CEO do Instituto Rede Brasil do Pacto Global, Carlo Linkevieius Pereira, e do Presidente do CNMP, Antônio Augusto Brandão de Aras.

Na sessão, foi feita a assinatura do Termo de Adesão, que contempla o compromisso da elaboração do inventário de emissões do Conselho Nacional do Ministério Público, de modo a quantificar as fontes de emissão de gases de efeito estufa. Tudo para permitir ao órgão conhecer e avaliar como as suas atividades institucionais impactam o meio ambiente e identificar estratégias para contribuir no combate às mudanças climáticas.

“A função do Ministério Público é defender o meio ambiente. O acordo promoverá soluções inovadoras para os problemas ambientais, ampliará o uso da tecnologia, bem como possibilitará o alcance de maior eficiência das ações institucionais. A parceria ajudará a fortalecer a confiança dos cidadãos nas duas instituições que trabalharão juntas para garantir  que o desenvolvimento econômico e social seja realizado de forma equilibrada e sustentável, preservando os recursos naturais e promovendo uma vida digna aos cidadãos” explica Antônio Augusto Brandão, Presidente do CNMP.  

No que tange a defesa da Amazônia, será um momento desafiador e benéfico, em virtude da importância da preservação desse bioma que é essencial para a preservação do clima mundial. “A agenda é muito positiva, e está em linha com a concretização do Brasil como protagonista da agenda de segurança climática do mundo.”, finaliza Galindo.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado