Na manhã de hoje (27), uma técnica de enfermagem de Ponta Grossa, no Paraná, fez um boletim de ocorrência (BO) contra três moradoras do condomínio em que mora. O caso se tornou público após uma postagem do Coren-PR (Conselho de Enfermagem do Paraná), que escreveu uma nota de repúdio a ação discriminatória sofrida pela vítima e seus filhos.
De acordo com a presidenta do Coren-PR, Simone Peruzzo, o caso é revoltante e causou indignação em todos os profissionais da saúde. “Nos dá uma frustração bárbara. Você imaginar que alguém que mora em um condomínio e que trabalha na área da saúde passa a ser olhado de forma discriminatória, não dá para acreditar. Além de uma ignorância absurda, é de uma crueldade foram do comum”, desabafou Peruzzo.
Com seus filhos no carro, a trabalhadora escutou várias exigências das moradoras. Elas disseram para que a técnica de enfermagem não usasse o elevador e tomasse cuidado para não encostar em objetos, como se ela já estivesse contaminada. “Essa denúncia vamos levar para frente, porque é simplesmente inaceitável o que aconteceu. Não é assim que as pessoas se contaminam”, afirmou a técnica.
A presidenta do Coren-PR ainda disse que tem receio de outros casos parecidos ocorrerem. “Me preocupo com isso. Porque quando acontece um, outros podem acontecer. Mas acredito que as pessoas vão ter a inteligência suficiente para não fazer isso”, concluiu.
Por fim, a presidente falou sobre o receio de outros casos semelhantes aconteceram. “Me preocupo com isso. Porque quando acontece um, outros podem acontecer. Mas acredito que as pessoas vão ter a inteligência suficiente para não fazer isso”, finalizou.
Até agora, o Paraná tem uma morte por coronavírus dentro dos profissionais da saúde. A vítima é uma mulher, de 40 anos. Ela era técnica de enfermagem e trabalhava no Hospital Marcelino Champagnat.