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PCDF prende quadrilha especializada em roubo de carros

A PCDF cumpre sete mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão contra uma quadrilha especializada em roubo de veículos

Redação Jornal de Brasília

28/06/2022 7h57

Foto: Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Rodeio, nesta terça-feira, 28, sete mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão contra uma quadrilha especializada em roubo de veículos na capital federal, em sua maioria, na região do Gama. Todos os integrantes são homens, entre 27 e 42 anos.

De acordo com as investigações da Operação Rodeio, o grupo tinha preferência por caminhonetes de fabricação recente, que eram adulteradas e comercializadas por valores até 10 vezes menores do que os de mercado.

Três dos investigados eram responsáveis pelos assaltos, enquanto os demais integrantes eram encarregados de conferir, ao veículo roubado, aparência de legalidade, promovendo as adulterações dos sinais identificadores para posterior comercialização.

Eles visavam, de preferência, vítimas do sexo feminino, especialmente quando estavam sozinhas. Elas eram seguidas e abordadas por um comparsa armado, ao mesmo tempo em que outro acompanhava o crime com um carro de apoio.

Para evitar flagrantes, o grupo apressava-se para comercializar o veículo roubado. Tiravam fotos e gravavam vídeos para fazer as ofertas.

Quando não tinham carros disponíveis de um roubo próprio, negociavam outros oriundos de desvios de terceiros.

Por fim, apurou-se que os investigados praticaram pelo menos 13 crimes patrimoniais—seis roubos de veículos e sete receptações — e, diante da constante ameaça à ordem pública, tiveram suas prisões preventivas decretadas pelo juízo responsável.

“Todos os presos possuem diversos antecedentes criminais e três deles se encontravam em regime de prisão domiciliar e agora responderão pelos crimes de roubo de veículo, receptação, adulteração de sinais identificadores e associação criminosa, podendo cumprir penas privativas de liberdade que superam 20 anos de reclusão”, finaliza o delegado André Luís Leite.

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