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Pai pede para ser condenado por matar filha

De acordo com o relato, antes de ter o “apagão”, Leonardo se lembra de estar segurando a filha no colo com um punhal

Redação Jornal de Brasília

20/04/2022 11h45

Foto: Reprodução / Tribunal de Justiça

Um homem foi condenado a 31 anos de prisão pelo assassinato da própria filha de um ano. O crime aconteceu em 2018, no Piauí.

Leonardo Irving Daniel da Silva, de 27 anos, confessou ter matado a filha e pediu para ser condenado. O julgamento terminou na madrugada desta quarta-feira (20) e, na condenação, foram identificados quatro qualificadoras para o homicídio e dois agravantes.

As qualificadoras foram motivo torpe, motivo fútil, praticado de forma cruel e sem possibilidade de defesa pela vítima e os agravante por ter sido uma vítima menor de 14 anos e por ele ser pai da criança.

Segundo Leonardo, ele não se lembra dos detalhes do crime. “As pessoas falam que eu sou um monstro e eu concordo, sei que sou, porque tirei a vida da minha filha. Eu só quero ser condenado e voltar para o presídio. Eu me arrependo de ter tirado a vida dela, choro de dia e noite por isso”, disse.

De acordo com o relato, antes de ter o “apagão”, Leonardo se lembra de estar segurando a filha no colo com um punhal. A menina teria, inclusive, tocado na arma. Após isso, ele não se lembra de nada.

Na época, ao ser preso, o homem disse ter cometido o crime para “descontar a fúria que estava sentindo contra a ex-mulher”, mãe da menina.

“Já perguntei para minha mãe como eu machuquei a minha filha. Eu sonho com ela nos braços do meu avô, dizendo que me perdoa, mas eu não vou me perdoar nunca. Depois minhas mãos aparecem cobertas de sangue”, disse.

A relação entre ele e a ex-mulher durou cerca de dois anos e teria acabado após uma traição da, na época, companheira.

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