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Mulheres que tiveram sequelas e complicações após cirurgias plásticas denunciam médico no Ceará

Na noite de domingo, 10, o Fantástico mostrou a denuncia em conjunto de 10 mulheres contra um cirurgião plástico no estado do Ceará

Redação Jornal de Brasília

11/04/2022 8h24

Foto: Reprodução

Na noite de domingo, 10, o Fantástico mostrou a denuncia em conjunto de 10 mulheres contra um cirurgião plástico no estado do Ceará. O Brasil é um dos países que mais realiza esse tipo de cirurgia, e o estado do Ceará é um dos mais procurados para realizar as cirurgias.

O dono das cirurgias é o Doutor Dalvo Neto, cirurgião plástico há mais de dez anos e atende em um consultório de um bairro de classe média alta em Fortaleza.

As pacientes que procuraram o doutor Dalvo dizem que a escolha foi, principalmente, por causa da divulgação que ele faz do próprio trabalho nas redes sociais — uma delas com mais de 500 mil seguidores.

Famoso na internet, Dr. Dalvo, de 43 anos, agora é alvo de um inquérito por lesão corporal que reúne denúncias de pelo menos 10 mulheres. Elas dizem ter sofrido complicações e sequelas depois que foram operadas por ele.

“Uma semana depois da minha cirurgia, o meu peito do lado direito ele começou a necrosar. E eu entrei em contato com ele e ele disse que era coisa do meu organismo, mas que ia ficar tudo bem e que eu era um caso único”, relata Adrissia Cristina Cavalcante Soares, representante comercial.

“Que era uma prótese nova e que eu tinha que insistir e isso era normal e que ia passar. Até que passou em janeiro , o peito foi e rompeu”, conta Jeordana Cordeiro, dentista.

Jeordana se submeteu ainda a uma cirurgia para a retirada de gordura dos braços: “Eu não uso mais blusa de manga ou de alça, entendeu? Por causa disso”.

O Fantástico conversou com o médico Dalvo Neto, que nega as acusações: “Eu tenho mais de 3 mil cirurgias plásticas realizadas e um alto índice de satisfação. Eu não posso chegar para ela e dizer: ‘Olha, está tudo errado, está dando tudo de maneira inadequada’, para que ela, de alguma forma psicologicamente, trabalhe contra ela”.

Algumas pacientes conseguiram pareceres de médicos peritos para entrarem com ações de indenização na Justiça. Também fizeram denúncias ao Conselho Regional de Medicina.

“O suspeito vai ser ouvido, vai prestar o interrogatório dele aqui na delegacia. Também vamos dar um prazo para que outras vítimas apareçam e queiram prestar aqui a declaração”, afirma Anna Victoria, delegada.

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