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Mulher que morreu com suspeita do novo coronavírus teve corpo trocado

Família acusa hospital de descaso. Corpo da dona de casa foi trocado pelo de um homem

Redação Jornal de Brasília

25/04/2020 17h00

Pesquisas apontam que o novo coronavírus pode sobreviver por cerca de 72 horas em superfícies

A família da da dona de casa Amália Brandão Ribeiro, de 53 anos, que morreu após ter sintomas de Covid-19, acusa o governo do Amazonas de trocar o corpo da mulher.

Amália deu entrada no hospital na última quarta-feira (22). Ela chegou desmaiada dentro do carro em frente a unidade médica. Após os filhos implorarem para que a mulher fosse atendida, uma equipe foi até o veículo e, sem nenhum tipo de equipamento, a atendeu. Depois, Amália veio a óbito.

Na tarde de sexta (24), uma das filhas de Amália disse que foi até o hospital e não conseguia a liberação do corpo da mãe. “Não queriam liberar o corpo dela. Alegavam que ela não tinha dado entrada no hospital, não havia nenhuma Amália Ribeiro e renegando que ela não tinha morrido naquele hospital”, afirma Paula Ribeiro, filha de Amália.

A família contou que o corpo de Amália foi trocado pelo cadáver de um homem e, mesmo assim, funcionários do SOS Funeral, serviço gratuito da Prefeitura de Manaus, queriam entregar para os parentes enterrarem.

O governo do Amazonas negou falhas no atendimento para a mulher e alegou que ela deu entrada na unidade hospitalar sem vida. Afirma ainda que foi explicado aos familiares que o hospital é área de risco biológico, por isso são tratados exclusivamente pacientes de Covid-19 na unidade.

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