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Menino de 9 anos é agredido por pai de colega

A situação aconteceu após o menino jogar confete no homem durante uma festinha de aniversário do filho dele

Redação Jornal de Brasília

05/04/2023 7h05

Foto: Reprodução

Um estudante de 9 anos foi agredido dentro de uma escola na segunda-feira (3), por volta de 10h30, no norte de Goiás, e o suspeito é o pai de um colega dele.

Conforme a ocorrência, o garoto teria recebido ameaças do suspeito: “Se contar para alguém, vai se ver comigo”.

De acordo com o relato da Polícia Civil, o suposto autor confirmou os fatos durante conversa com o delegado.

O pai do garoto agredido, que é policial civil, registrou um boletim de ocorrência relatando que recebeu uma ligação da escola solicitando a presença de um responsável.

A diretora falou ao pai que o menino estava participando de uma festinha quando acabou acertando, sem querer, um confete no pai do aniversariante, que não teria gostado da atitude e pedido a outro aluno que levasse o menino até o banheiro.

Minutos depois, o menino teria sido levado ao banheiro e lá o pai do colega teria fechado a porta, segurado o pescoço da vítima, o empurrado contra a porta do banheiro e o ameaçado dizendo para “não mexer com adulto” e ainda falado que se ele contasse para alguém, “iria se ver” com ele.

Ainda de acordo com o relato do pai na ocorrência, o garoto conseguiu sair do banheiro e aparentava estar com medo e abalado, conforme informação de testemunhas. Foi quando uma funcionária da escola perguntou o que havia ocorrido, e o menino teria falado.

O pai do estudante agredido representou criminalmente em desfavor do suspeito e o homem deve responder por ameaça e vias de fato.

O delegado Luciano Santos falou que o suspeito compareceu à delegacia logo depois do fato, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.

“Ele se apresentou à Polícia Civil ontem, e, como nós estamos diante de dois delitos de menor potencial ofensivo, nesse caso, aplica-se a lei que prevê que, nesses casos, temos que fazer a autuação do suspeito e ele tem que ser liberado após assinar um compromisso de comparecer ao juizado para o processamento do crime”, explicou.

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