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Menina morta pela mãe em SC sofreu politraumatismo, diz atestado de óbito

Na quinta-feira, Luna Nathielli Gonçalves, 11 anos, foi vítima de politraumatismo em Timbó, no Vale do Itajaí, segundo atestado de óbito

Redação Jornal de Brasília

18/04/2022 11h40

Foto: Reprodução/NSC TV

Na quinta-feira, 14, Luna Nathielli Bonett Gonçalves, 11 anos, foi vítima de politraumatismo em Timbó, no Vale do Itajaí, segundo atestado de óbito. A mãe da criança foi presa no sábado, 16, após admitir que matou a filha com socos e chutes, como forma de castigo pela menina ter se tornando sexualmente ativa. O padastro da criança também está detido.

A Polícia Civil está investigando se a menina foi vítima de crime contra a dignidade sexual e qual foi a participação do padastro no crime, sendo que o mesmo ficou em silêncio durante seu depoimento.

Na quinta-feira, quando a criança foi encontrada morta, o casal foi encaminhado para a delegacia, negou envolvimento sendo liberados. Na sexta-feira, 15, os dois foram novamente intimados e a mulher acabou por confessar o crime.

Laudos periciais

Conforme os laudos médicos e técnicos, Luna apresenta diversas lesões no corpo, não podendo ter sido adquiridas com uma queda de escada. Ela possuía lesões internas no crânio, baço, pulmão, intestino e uma laceração na vagina, além de machucados no rosto.

Com a perícia realizada na casa, policiais encontraram marcas de sangue próximo ao quarto da criança, no sofá, em uma toalha, fronha e numa calça masculina.

Depoimentos

Na madrugada de quinta, quando a criança foi encontrada, o casal apresentou a versão de que Luna havia caído de uma escada após tentar resgatar um gato. De acordo com os suspeitos, ela estava consciente após a queda e seguiu realizando as atividades normalmente, até a hora de dormir. Mais tarde, a criança começou a passar mal, os bombeiros foram chamados.

O padrasto e mãe foram intimados a depor novamente, dessa vez acompanhados de advogado. Os dois foram informados sobre os laudos e padrasto ficou em silêncio. No entanto, a mãe da vítima confessou ter matado sua própria filha.

“Alegou que o motivo seria que a menina tinha um relacionamento afetivo, em que ela teria se tornado sexualmente ativa, o que a mãe não aceitou e por isso agrediu a menina como forma de represália”, informou a Polícia Civil.

O nome do casal e a idade deles não foi divulgado pela Polícia Civil. No relatório do dia do crime, a Polícia Militar informou que o padrasto tem 41 anos e possui passagens policiais por violência doméstica, dano, lesão corporal, estelionato e posse de drogas.

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