Um médico, de 29 anos, é suspeito de estuprar um menino, de 16 anos, em Boa Vista. O adolescente relatou à Polícia Militar que foi abordado pelo suspeito quando voltava da escola para casa.
Ao boletim de ocorrência do caso, o adolescente relatou ao policiais que saiu da escola e estava indo à pé para casa quando o médico passou e ofereceu uma carona, afirmando que também estava indo no mesmo sentido. O menino disse que estava com um calo e, por isso, aceitou e entrou no carro.
Em nota, a defesa do médico negou o estupro, disse que “todos os fatos investigados ocorreram de forma consensual.”
Ao entrar no carro, segundo o menino, ele começou a ser acariciado em suas partes íntimas e ficou muito nervoso. Ele disse à PM que o médico o levou para uma casa e disse “não demoraria e que tudo ia ser rápido.”
Na casa, segundo relato do adolescente, ele foi abusado sexualmente. O médico, conforme relatou da PM, chegou a dizer que o menino “somente seria liberado após terminar todo o ato.”
Após ser liberado pelo suspeito, o menino entrou em contato com a mãe. A mulher disse à PM que encontrou o filho chorando e bastante nervoso na rua. Ela o levou para casa e ele relatou o que havia acontecido. A mãe foi quem acionou a polícia.
O médico, segundo a PM, confirmou “que teve relações sexuais mas que pensava que … era maior de idade”. Com isso, os policiais o prenderam e ele foi levado para a Central de Flagrantes da Polícia Civil. Além disso, a polícia apreendeu no quarto do suspeito “os lubrificantes que foram utilizados no ato”.
Ainda em nota, a defesa do médico disse que “quanto aos motivos da condução do investigado à delegacia, esta defesa se abstém de tecer maiores comentários. Primeiro, porque não lhe cabe. E segundo, para evitar que o menor envolvido tenha sua imagem exposta e achincalhada, à exemplo do que está ocorrendo com a biografia do acusado.”