Na última segunda-feira (4), um professor de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, foi condenado pela terceira vez por compartilhar e armazenar vídeo com conteúdo de pornografia infantil na internet.
O Ministério Público Federal denunciou o professor que, de acordo com a denúncia, tinha material digital com cenas de sexo explícito e pornográfico com crianças.
A caso ocorreu entre 2015 e 2016, quando o homem já usava uma tornozeleira eletrônica. Ele foi apontado como membro de um conglomerado internacional de compartilhamento de pornografia infantil.
O criminoso foi condenado a quatro anos e dois meses de prisão, mas o professor tentou comprovar nulidade do material colhido na investigação. No entanto, o juiz alegou que as justificativas apontadas pelo condenado não correspondem as provas presentes no novo processo.
“Nas outras duas vezes que o réu foi preso por pedofilia, seus computadores, celulares e demais dispositivos eletrônicos foram apreendidos pela autoridade policial e não lhe foram devolvidos”, explica, o juiz Daniel Antoniazzi Freitag, da 2ª Vara Federal.
De acordo com Freitag, o professor “agiu de forma livre e consciente” quando usou outros e “novos dispositivos eletrônicos para baixar e armazenar novamente arquivos contendo pornografia infantil no curto período em que esteve em regime aberto”, finaliza.