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Homem mata enfermeira em São Paulo após discussão por guarda de filho

A tragédia se desenrolou no contexto de um relacionamento conturbado entre a filha da vítima, Ellen, de 23 anos, e o suspeito, Rafael de Souza Zaghetto, com quem ela teve um relacionamento de seis anos

João Victor Rodrigues

19/09/2023 11h02

Foto: Reprodução

Uma tragédia abalou Perus, na zona norte de São Paulo, na noite desta segunda-feira (18), quando um homem tirou a vida de uma enfermeira identificada como Elaine Ataíde Martins, de 52 anos, após uma discussão com a filha da vítima, relacionada à guarda do filho do casal, e uma tentativa de levar a criança sem autorização.

Elaine, que trabalhava no Hospital das Clínicas, deixou para trás uma história de dedicação à profissão e, agora, a comunidade lamenta a perda dessa profissional de saúde.

A tragédia se desenrolou no contexto de um relacionamento conturbado entre a filha da vítima, Ellen, de 23 anos, e o suspeito, Rafael de Souza Zaghetto, com quem ela teve um relacionamento de seis anos. A separação do casal ocorreu há cerca de um mês, e, logo após, Ellen obteve uma medida protetiva contra o ex-companheiro.

Rafael já possuía um histórico criminal preocupante, com passagens por homicídio e roubo antes do terrível incidente que custou a vida de Elaine. O pai de Ellen e marido da vítima, Emerson Roberto Martins, revelou que o suspeito havia ameaçado sua filha em diversas ocasiões, chegando a afirmar que mataria toda a família e demonstrando o desejo de reatar o relacionamento.

A tragédia começou a se desenrolar na última segunda-feira, quando a coordenação da escola onde o neto do casal estudava entrou em contato com a família. O motivo era que Rafael estava na instituição de ensino, tentando levar o filho sem a devida autorização.

Emerson relatou que a família ficou extremamente assustada, uma vez que o ex-genro era dependente químico, o que contribuiu para um relacionamento tumultuado e repleto de discussões acaloradas. Rafael já havia expressado em ocasiões anteriores a intenção de desaparecer com o filho, tornando a situação ainda mais angustiante.

O avô da criança explicou que ele e a filha foram até a escola, onde Rafael enviou diversas mensagens, aparentemente irritado com a presença da Guarda Civil Metropolitana (GCM) no local, acreditando que a família da ex-companheira havia acionado as autoridades.

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