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Ex-marido que ateou fogo em diarista, no ES, é condenado a 32 anos de prisão

O autor do ataque foi preso três dias após o crime. Na ocasião, ele confessou o crime

Redação Jornal de Brasília

31/08/2022 11h28

Foto: Reprodução

Foi condenado a 32 anos de prisão o homem que ateou fogo na diarista Marciane Pereira dos Santos. A sentença de André Luiz dos Santos foi lida na noite desta terça-feira (30), no fórum da Serra, na Grande Vitória.

André atacou Marciane e colocou fogo no corpo dela em setembro de 2018. A vítima teve 40% do corpo queimado, precisou amputar uma das pernas, perdeu dedos de uma das mãos e ficou 151 dias internada.

André Luiz dos Santos foi condenado por tentativa de homicídio. O julgamento começou às 13h desta terça e durou mais de oito horas. Durante a audiência, o Ministério Público do Espírito Santo deu parecer favorável à condenação do acusado.

O júri foi formado por sete jurados, sendo eles quatro homens e três mulheres. Eles entenderam que André tentou matar a ex-esposa por um motivo torpe e sem dar chance da vítima se defender.

Marciane esteve presente ao longo de quase todo o julgamento. No momento em que a defesa argumentava para amenizar a pena do então réu, a diarista se sentiu incomodada e saiu da sala.

“Eu estava bem eufórica, saí chorando. Minha vontade era de falar, perguntar a ele [André] como está, se sente o impacto que causou na minha vida e na vida dos meus filhos”, falou Marciane.
A audiência foi primeira vez que Marciane e André Luiz ficaram frente a frente desde o ataque. Segundo a diarista, o ex-marido chegou a pedir desculpas a ela.

O advogado de defesa de André Luiz já recorreu da sentença e pediu a redução da pena do ex-marido de Marciane.

Relembre o caso

A diarista Marciane Pereira dos Santos teve o corpo incendiado na casa onde mora, no bairro Jardim Tropical, na Serra, no dia 8 de setembro de 2018.

Na época, testemunhas contaram que ela voltava para casa quando foi surpreendida e encurralada pelo ex-marido, André Luiz dos Santos.

Os filhos de Marciane tinham cinco e dois anos quando o crime aconteceu, há quase quatro anos.

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