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Empresário é preso com vídeos de abuso sexual de bebês e crianças

Com o suspeito, policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) encontraram um computador contendo vídeos de bebês e crianças sendo abusados sexualmente

Redação Jornal de Brasília

25/10/2022 10h30

Foto: Polícia Civil/Divulgação

Um homem de 50 anos foi preso por abuso e exploração sexual infantil, em Rio Bananal, na Região Norte do Espírito Santo.

A prisão aconteceu durante a Operação Predador na última quinta-feira (20) e foi divulgada nesta segunda-feira (24) pela Polícia Civil.

Na mesma operação, dois homens de 29 anos foram detidos por armazenar material relacionado ao abuso e exploração infantil, na Serra, Grande Vitória, na terça-feira (18). Segundo a polícia, um dos suspeitos também compartilhava arquivos que continham imagens de mulheres sendo estupradas.

As investigações envolvendo o empresário começaram em abril deste ano. De acordo com o delegado, Brenno Andrade, a polícia também vai apurar se a filha do suspeito, uma menina de 3 anos que morava sozinha com ele, foi vítima do homem.

“O que nos chamou atenção foi que naquele momento ele dormia com a filha de apenas de três anos. A polícia vai tomar as medidas cabíveis e solicitar que a criança seja submetida a exame médico e caso e, caso comprove que ele abusou da criança, ele vai responder pelo crime de estupro de vulnerável, que é uma pena bem mais alta. A gente sabe que às vezes o pedófilo age de uma forma escalada. Começa baixando um conteúdo, compartilhando um conteúdo e naquele princípio de oportunidade ele pode abusar fisicamente da criança. A gente espera que ele não tenha abusado da própria filha”, disse o delegado Brenno Andrade.

Sobre a mãe da menina, o preso disse aos policiais que ela era uma pessoa complicada e tinha combinado de passar 30 dias com a criança e a mãe mais 30 dias. Ele tentou justificar o crime falando que era trabalhador, não bebia e fumava.

“A gente não encontrou vídeo da criança e nem de pessoas próximas da região e está verificando se ele compartilhava essas imagens. Se ao final se comprovar que ele também praticou o crime pessoalmente, o indiciamento vai ser no crime de maior gravidade”, informou o delegado.

Como não pagou a fiança de R$ 60 mil arbitrada pelo delegado, o homem, que não teve o nome divulgado, foi encaminhado ao presídio, onde teve a prisão em flagrante convertida em temporária.

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