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Caso Juliana: jovem desaparecida esteve em carro de cunhado

A Polícia Civil apontou, em relatório, os passos da jovem desde as primeiras horas da manhã do dia 1º, o dia de seu desaparecimento.

Redação Jornal de Brasília

03/02/2022 8h11

Foto: Reprodução/TV TEM

Desde o dia 1º de dezembro de 2021, a jovem Juliana Souza de Oliveira, de 27 anos, está desaparecida em Campo Limpo Paulista (SP). Ainda no ano passado, um corpo carbonizado foi achado ao lado de objetos pessoais da vítima, no entanto, a polícia aguarda resultado do exame de DNA.

A Polícia Civil apontou, em relatório, os passos da jovem desde as primeiras horas da manhã do dia 1º, o dia de seu desaparecimento.

Segundo o documento, a investigação identificoi que, por volta das 8h, Juliana deixou sua casa, no Jardim Santa Isabel, para realizar um exame médico na cidade de Várzea Paulista.

De ônibus, ela foi até o Terminal Central de Caampo Limpo Paulista, e encontrou o cunhado Reginaldo Barbosa, companheiro da irmã da jovem. Os dois, então, circularam de carro várias ruas da cidade e foram até a casa do suspeito. Imagens de câmeras de seguranças registraram o veículo pelas vias.

Ainda conforme o documento, Juliana e Reginaldo, em seguida, foram em direção ao condomínio onde Reginaldo trabalhava como vigia, próximo a uma área de mata nas margens de uma rodovia.

O inquérito aponta que, minutos depois de ter entrado no condomínio, Reginaldo teria voltado a um posto de gasolina para comprar combustível. A polícia suspeita que Juliana já estava morta e o combustível foi usado para atear fogo no corpo da jovem.

Corpo carbonizado e objetos pessoais

A bolsa e o cartão da jovem foram encontrados em dezembro do ano passado na mesma área onde foi registrado o último sinal do celular dela.

Segundo a Polícia Civil, um corpo queimado também foi encontrado dentro de um tambor no local. Entretanto, a polícia aguarda o resultado do exame de DNA para apontar se o corpo encontrado é realmente de Juliana.

Suspeito preso

O principal suspeito, para a polícia, é o cunhado da vítima, Reginaldo Barbosa. Ele chegou a ficar foragido da Justiça, mas está preso temporariamente.

Responsável pela investigação, o delegado Rafael Diório afirmou que, por causa do sumiço do cunhado após o crime junto com declarações contraditórias dadas por ele em depoimento à polícia, o suspeito passou a ser investigado. Ele está preso temporariamente.

Durante buscas em vários locais da região, cães farejadores identificaram que a jovem esteve no loteamento que fica às margens da Rodovia Edgard Máximo e que é o mesmo que Reginaldo trabalhava.

Os advogados de Reginaldo, Cilso Aparecido Santiago e André dos Santos Santiago, informaram em nota que ele lamentava o desaparecimento de Juliana e que tentou ajudar nas buscas, mas acabou sendo tratado com “hostilidade” nas redes sociais.

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