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Aluno da UFSC desenvolve cadeira de rodas para cães inspirada em carros esportivos

Na UFSC foi desenvolvida uma cadeira de rodas para cães com fabricação em impressora 3D e design baseado em carros esportivos

Redação Jornal de Brasília

12/07/2022 8h40

Foto: Rafaella Whitaker/Agecom/UFSC/Divulgação

Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi desenvolvida uma cadeira de rodas para cães com fabricação em impressora 3D e design baseado em carros esportivos.

O projeto foi o trabalho de conclusão de curso do aluno Artur Donadel Balthazar, de 29 anos, que afirmou que um dos objetivos é o baixo custo de produção.

O aparelho está em fase de testes, segundo ele, que é natural de Criciúma, no Sul do estado. O projeto foi desenvolvido no campus da UFSC em Florianópolis.

O equipamento teve a patente registrada junto ao Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi) em fevereiro, segundo a universidade. Além do custo mais baixo de produção, a instituição destacou outra característica da cadeira de rodas: duas barras laterais que estabilizam a coluna do cão, mas que são flexíveis o suficiente para que o animal consiga mexer o próprio tórax.

Artur, que é designer de produto, viu outras cadeiras no mercado para pensar em diferenciais.

A flexibilidade pensada no projeto permite que o cachorro vire para os lados.

Design

Em relação ao design inspirado em carros esportivos, Artur disse que sentiu essa necessidade dos próprios tutores dos animais.

O projeto possui flexibilidade para comportar diferentes tamanhos de cães.

Como essa variação de tamanho do cachorro, também muda o tempo de impressão. Para uma cadeirinha pequena, em torno de 15 a 20 horas, para uma maior, até dois ou três dias.

O projeto segue em fase de testes. Ele quer fazer os testes e, futuramente, abrir um site para vender as cadeiras caninas.

Inspiração

A inspiração para trazer soluções para cães com alguma deficiência física veio de Nina, a cachorra de uma tia de Artur. A cadelinha nasceu sem as duas patas da frente.

Isso ocorreu em 2018, no início da graduação de Artur. Já nesse começo, ele desenvolveu uma prótese para a cachorrinha usando a impressão 3D.

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