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Acusado de estuprar e matar universitária é condenado a 40 anos de prisão

De acordo com as investigações, Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, teria estuprado, matado e roubado a vítima após se oferecer para trocar um pneu

Redação Jornal de Brasília

26/08/2020 12h37

O acusado de ter matado a universitárias Mariana Bazza, que na época tinha 19 anos, foi condenado a mais de 40 anos de prisão, nesta terça-feira (25). O crime ocorreu em setembro do ano passado, em Bariri-SP. De acordo com as investigações, Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, teria estuprado, matado e roubado a vítima após se oferecer para trocar um pneu.

A Justiça condenou o acusado em primeira instância a 40 anos, 10 meses e 18 dias de prisão. A decisão ainda cabe recurso e ainda não foi publicada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). O caso corre em segredo de Justiça.

A sentença de Rodrigo leva em conta os crimes de latrocínio, estupro e ocultação de cadáver. O corpo da jovem foi encontrado em um canavial, no dia 25 de setembro de 2019. O acusado foi ouvido por meio de uma audiência remota, devido à pandemia, no dia 11 de agosto. Ele depôs na penitenciária de Serra Azul, onde está preso.

Entenda o caso

Mariana havia ido até uma academia, em Bariri, no dia 24 de setembro de 2019. Após sair do estabelecimento, ela percebeu que o pneu do seu carro estava furado. Do outro lado da rua, Rodrigo Pereira alertou sobre o problema, mesmo sem ter visão do pneu vazio, e ofereceu ajuda.

Meia hora antes, câmeras de monitoramento registraram o suspeito próximo ao veículo. Para a polícia, ele teria murchado o pneu da jovem, a fim de premeditar o crime.

O acusado convence a jovem a entrar na chácara onde ele trabalhava como pintor, para que ele troque o pneu do carro. Momentos depois, ela manobra o carro e entra na propriedade. Mariana chega a tirar uma foto do suspeito.

Foto: reprodução/TV

A jovem não foi mais vista desde então. De acordo com a denúncia do Ministério Público, após estuprar e assassinar a vítima, Rodrigo teria roubado o carro, a carteira com documentos pessoais, R$ 110 em dinheiro, o celular e uma caixa de som de Mariana. A denúncia detalha ainda que Rodrigo teria saído da chácara para calibrar o pneu com o corpo de Mariana dentro do carro.

Ainda de acordo com o MP, o acusado já cumpriu pena de 16 anos por roubo, sequestro, extorsão e latrocínio tentado, e havia saído da cadeia cerca de 30 dias antes do assassinato de Mariana. O acusado foi preso no dia 25 de setembro de 2019.

Foto: Reprodução/TV

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