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Scheidt e Prada prometem brigar de igual para igual por vaga em Pequim

Arquivo Geral

30/11/2006 0h00

Após uma temporada correndo na Star e fechando o ano como líderes do ranking mundial da classe, Robert Scheidt e Bruno Prada não se consideram mais azarões quando o assunto é a briga pela vaga brasileira para os Jogos Olímpicos de Pequim-2008. Com a perspectiva de enfrentar parcerias como a dos campeões olímpicos Torben Grael e Marcelo Ferreira, dos experientes Lars Grael e Marcelo Jordão e outros, eles garantem brigar em condições de igualdade com os adversários.

"Somos uma dupla a ser respeitada", classifica Scheidt. Este ano, ele e o parceiro foram campeões Sul-americano, da Semana Pré-olímpica, do Brasileiro e da Semana de Monotipos e vice, no 7º Distrito. No exterior, foram vice-campeões da Semana de Kiel, do Europeu, no Mundial, em San Francisco, no Norte-americano e em Miami. Terminaram em terceiro na Holland Regatta, em sexto na Biscayne Bay Trophy, em nono na Bacardi Cup e em 19º na Rolex Olimpic Regatta.

Mesmo sem títulos nas competições internacionais, eles não duvidam que o trabalho segue no ritmo e direção certos. "Tivemos uma temporada acima do que a gente planejava", admite Prada, pensando no ranking. "Ninguém teve uma temporada tão consistente quanto a nossa. Apesar de um pouco frustrante por não termos ganho nenhum título. Mas este foi um ano de criar a base e foi o que fizemos. Ranking não é título, mas é um bom indicador".

Scheidt avalia a situação de maneira até mais fria. "Eu vejo com bons olhos não termos ganho o Mundial este ano, porque podíamos achar que estamos dominando tudo", avalia, apostando em uma boa briga pela vaga. "O que a gente fez este ano provou que não tem porque não estarmos entre os melhores".

Para garantir presença na China, Scheidt e Prada pré-definiram um calendário com nove competições e cinco treinamentos específicos na Star. A agenda começa com um treino em Ilhabela, em fevereiro, logo após o Pré-Pan de Laser do qual Scheidt participará.

A primeira competição será no mês seguinte, a Pré-Olímpica de Star, em Búzios. Mas o principal objetivo é o Mundial, em Cascais, admite Scheidt. A competição classifica 75% das vagas olímpicas (11 de 15). Na preparação para o desafio, eles competem em Palma de Mallorca, em Spa e, talvez, em Kiel.

Em agosto, ainda participam da Pré-Olímpica de Star, na China, e apesar da correria e de saber que a vaga olímpica será definida em seletiva única, Scheidt não se abala. "Esse assunto já foi muito discutido. Uma eliminatória só dá chance ao azar, a uma surpresa. Mas não adianta lamentar".

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