Após inúmeras críticas terem se abatido sobre Maria Sharapova depois da russa ter anunciado seu teste positivo no exame de doping, há quem a defenda. Steve Simon, presidente da WTA (Associação de Tênis Feminino), que organiza os torneios que a atleta participa, expôs seu apoio à ex-número 1 do mundo.
A substância encontrada no exame da tenista foi o meldonium, que passou a ser proibido a partir do primeiro dia de janeiro. Sharapova declarou que não tomou conhecimento do fato, e o dirigente compartilha da mesma opinião, não acreditando na intencionalidade do doping.
“Ela não quer acabar sua carreira desta maneira, e eu sei que ela mesma se sente culpada. Ela não disse que não cometeu o erro, e é responsável pelo que coloca em seu corpo. Foi um terrível erro que cometeu. Mas eu continuo convicto de que foi um erro honesto”, declarou Simon ao jornal britânico The Times.
Mesmo assim, o presidente da WTA fez questão de ressaltar como o uso de substâncias ilícitas é um ato maléfico para o esporte, e ratificou que todos estão sujeitos aos testes.
“A última coisa que eu quero é ver qualquer atleta testar positivamente em um exame de doping. Não há nada de bom nesta situação. Não é bom para o atleta, nem para o esporte e nem para ninguém envolvido. Dito isso, não há nenhum atleta acima das regras. Maria testou positivamente e, como resultado, agora integra o Programa Antidoping do Tênis”, finalizou Steve.
Sharapova foi afastada no último dia 12 e sua punição ainda não foi decretada.