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Futebol

Procurador do STJD explica pedido para excluir Portuguesa da Série B

Arquivo Geral

25/04/2014 18h39

A situação da Portuguesa nos tribunais não é das melhores. Nesta sexta-feira, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva pediu a exclusão do clube da Série B do Campeonato Brasileiro devido ao abandono da equipe na partida contra o Joinville, no último fim de semana. Procurador do STJD, Paulo Schmitt explicou os motivos da solicitação para eliminar a Lusa da competição.

“À medida que houve a impossibilidade de dar continuidade à partida, a pena prevista é de multa, perda de pontos a favor do adversário e, na hipótese de comprovar prejuízo a terceiros, a exclusão da competição”, lembra. “O que nós constatamos em sete dias de análise é que não havia uma intimação oficial aos árbitros, ao delegado e à CBF para que a partida não fosse realizada. Não havia um oficial de Justiça. Um dirigente simplesmente invadiu o campo de jogo, entregou um papel ao delegado e retirou toda a equipe do campo de jogo”, declara Schmitt em entrevista ao canal Sportv, relembrando que a arbitragem solicitou aos jogadores da Portuguesa que voltassem a campo, mas a equipe não atendeu.

Segundo o procurador, as atitudes dos representantes da Lusa durante a partida são cabíveis de sérias punições, já que não se baseiam em documentos oficiais. “Levando todo esse imbróglio à análise do tribunal, não havia nenhuma justificativa plausível, técnica ou jurídica, que desse qualquer suporte para a Portuguesa deixar o campo”, argumenta. “Isso se revela para nós uma fraude, uma farsa, uma tentativa de dar ares de legalidade, oficialidade”, brada Schmitt, questionando a autenticidade do papel mostrado pela Portuguesa à arbitragem e ao delegado da partida como argumento para que os jogadores deixassem o gramado.

Com o pedido de exclusão, além de ser privado de disputar a Série A após punição do STJD no torneio do último ano, o clube paulista ainda corre risco de cair automaticamente para a terceira divisão nacional. O pedido, porém, ainda será analisado pelos auditores responsáveis por julgar o processo e, mesmo que seja aceito, não há consequências quanto a outras competições organizadas pela CBF.

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