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Futebol

Imprensa, torcida e ídolos não perdoam Bayern

Arquivo Geral

24/04/2014 10h48

A derrota do Bayern de Munique para o Real Madrid por 1 a 0 no Santiago Bernabéu pelo jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões não foi bem digerida por imprensa, torcida e ídolos na Alemanha. No dia seguinte ao revés, não faltaram críticas ao time bávaro, com o técnico Pep Guardiola e o meia-atacante Franck Ribery sendo eleitos como principais vilões. 

O jornal Sport Bild, de maior circulação do segmento esportivo alemão, afirmou: “Uma besta que você não precisa temer”, com a foto de Pep Guardiola como ilustração. O título é uma referência ao apelido do técnico na Espanha, onde ficou conhecido como “Besta Negra”, devido à antiga invencibilidade do comandante no estádio do Real Madrid na época em que comandava o Barcelona. A marca chegou ao fim com a derrota de ontem para os madridistas.

Na capa do The Bild desta quinta-feira, Guardiola também foi crucificado. “Pep, assim você explode o sonho da tríplice”, publicou o diário em referência às chances do clube alemão conquistar pelo segundo ano seguido a Liga dos Campeões, o Campeonato Alemão e a Copa da Alemanha. O estilo de jogo proposto por Guardiola no clube também foi severamente criticado. “Muita posse de bola, mas poucas ideias”, escreveu o diário Kicker.

Além da imprensa, as críticas também vieram do presidente honorário e maior ídolo do Bayern, Franz Beckenbauer. “Posse de bola não significa nada quando o adversário cria tantas oportunidades de gol. Devemos estar felizes por só ter sofrido um gol até aqui”, disse o ex-jogador, que já havia criticado o técnico espanhol anteriormente, durante o intervalo do jogo.

Já o meia Franck Ribery, tido como principal estrela do Bayern, foi discreto no duelo contra os merengues e acabou não sendo poupado. Em entrevista ao The Bild, o ex-goleiro Oliver Kahn, outro grande ídolo do clube, disse que o lado psicológico do atleta precisa ser melhor trabalhado.

“Franck é um jogador sensível. Ele é muito dependente de motivação emocional. Você precisa trabalhar muito isso, conversando com ele, tirando tudo que ele pode. É sempre descobrir o que o deixa deprimido. Ele é um dos poucos que podem fazer a diferença dentro de uma equipe”, disse Kahn.

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