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Futebol

Freguêses históricos da Alemanha, poloneses jogam por sobrevivência

Arquivo Geral

13/06/2006 0h00

Depois de estrear com uma boa vitória diante da Costa Rica (4 x 2) mesmo apresentando falhas gritantes no sistema defensivo, a seleção da Alemanha quer aproveitar a partida de amanhã diante da Polônia, em Dortmund, às 16h, para somar mais três pontos e assegurar sua classificação antecipada para as oitavas-de-final do Mundial.

O técnico Jurgen Klinsmann espera se aproveitar do desespero da equipe da Polônia, derrotada por 2 x 0 pelo Equador na rodada de abertura, para manter o tabu que já dura mais de sete décadas diante do rival. Desde 1933, Alemanha e Polônia disputaram 14 duelos, com dez vitórias dos anfitriões do Mundial 2006 e quatro empates.

“Não acho que a Polônia vai se preocupar com estatísticas, mas espero que nossa tradição de resultados positivos continue. Os poloneses estão pressionados, precisam dos três pontos ou estarão fora”, ressaltou o ex-artilheiro e atual comandante dos tricampeões mundiais.

Questionado sobre as falhas do setor defensivo de sua equipe, Klinsmann preferiu disparar contra a arbitragem. “Queremos diminuir os erros daquele jogo contra a Polônia e no restante do torneio, mas acho a discussão sobre a defesa um pouco exagerada, até porque um dos gols da Costa Rica foi marcado em impedimento”.

Duas armas importantíssimas do treinador, ironicamente, são poloneses de nascimento: Miroslav Klose, um dos artilheiros do Mundial, e Podolski, seu companheiro de ataque. Engana-se, no entanto, que a dupla terá dó de sua pátria-mãe. “Vim logo para a Alemanha e é aqui que tenho meus verdadeiros amigos. Vou cantar o hino alemão, pois nem conheço o outro”, disparou Klose. “Sou alemão”, sintetizou Podolski, que ainda não está confirmado como titular.

Ao menos um ponto

Já o time polonês, pressionado pela derrota na estréia, enfrentará os anfitriões ciente de que precisará de um empate na pior das hipóteses. “Se não conseguirmos ao menos um ponto podemos arrumar as malas”, alertou o técnico Pawel Janas.

Mantendo o mistério sobre qual o time que iniciará o duelo, o treinador da Polônia sonha mesmo em conquistar uma vitória e terminar com o tabu que vem desde 1933. “Faremos mais do que o possível. A Alemanha não é invencível e a vitória é tudo para nós”, finalizou Janas.

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