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Rony Ahlfeldt declara em live sobre o ensino na pandemia: “A educação infantil teve uma perda muito grande alunos”

Em live para Francesco Pellegatta, Rony Ahlfeldt, diretor geral do Colégio Marista Asa Sul em Brasília, conta como a instituição de ensino se reinventou na pandemia.

Redação Jornal de Brasília

10/09/2021 16h59

Rony Ahlfeldt declara em live sobre o ensino na pandemia

Na noite de 09 de setembro, Rony Ahlfeldt foi o convidado da live sobre ensino em parceria com o Jornal de Brasilia, no canal do psicólogo Francesco Pellegatta. Rony é diretor geral do Colégio Marista, sede Asa Sul, situada em Brasilia. O colégio que é referência na área de ensino precisou se reinventar com a chegada da pandemia. Mas quais diretrizes foram adotadas? Como ocorreu esta ação conjunta que conta com a participação dos pais, corpo docente e a instituição? Estas e várias outras questões que permeiam o tema foram abordadas nesta entrevista.

Francesco começou perguntando a Rony sobre como a escola enfrentou a chegada da pandemia. O diretor contou que como o ensino remoto era proibido, todos foram pegos de surpresa. Mas que a instituição de ensino já contava com a estrutura adequada para este novo formato de aulas. As famílias foram ouvidas na intenção de apurar as críticas e elogios. Em maio de 2020 a escola entrou em recesso e assim puderam elaborar uma metodologia mais adequada, voltada para este novo formato.

Sobre como este sistema foi implantado, o diretor falou que a mudança foi trazer o plano de ensino, que até então era remoto, para o sistema de aulas online. O professor passou a ministrar suas aulas em tempo real, de sua casa, pois não tinham aulas gravadas. A carga horária de aulas também foi diminuída. “Os primeiros 60 dias foram de experimentação e aprendizado”, disse ele.

Para os alunos de séries iniciais, a carga horária a ser cumprida pelo computador foi diminuída e materiais impressos e kits foram distribuídos às famílias destes alunos. Também foi criado um guia de orientação a fim de auxiliar a família nas atividades os filhos. A instituição de ensino também apostou em aulas temáticas.

Com relação às avaliações, Rony pontou que este tópico passou por um processo de maturação. Isso porque as avaliações e provas presenciais estavam proibidas e também pela questão de uma avaliação remota sem cola. O aprendizado foi de dar cada vez menos valor a uma nota e focar mais no aprendizado.

A evasão de alunos também foi um dos assuntos abordados. Rony ressaltou que no ano passado, a educação infantil teve uma perda muito grande de alunos. Uma perda em torno de 25 a 30%. Mas que foi retomado neste ano de 2021. Já em outras faixas etárias, a perda foi bem inferior, em torno de 1,5 a 2% de evasão. A instituição abriu mão de receita para manter o maior número possível de alunos matriculados e estudando.

O diretor em sua conversa com Pellegatta ainda falou também sobre as medidas de segurança adotadas com a volta às aulas. As práticas de higienização e distanciamento continuam com a determinação do Estado, mas também ressalta que o Marista Asa Sul está mais flexível e preparado para caso haja alguma nova determinação com relação às aulas presenciais.

Chegando ao final do bate-papo com Francesco, Rony Ahlfeldt pontuou dizendo que a palavra de ordem do planejamento é flexibilidade. A instituição de ensino ainda conta com tratamento domiciliar para alunos que dependem de um maior cuidado, por estarem doentes. Por isso a flexibilização na questão da transmissão das aulas.

Assim o profissional de educação acredita que este novo modelo de transmissão de conteúdo veio para ficar.

A live está disponível na conta de Francesco Pellegatta em parceria com o Jornal de Brasilia.

Assista a live na íntegra

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