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Morre Sebastião Tapajós, considerado um dos maiores violonistas brasileiros

Uma das personalidades mais conhecidas do Pará sofreu um infarto agudo do miocárdio. Sebastião Tapajós tinha 79 anos

FolhaPress

03/10/2021 13h33

Uma das personalidades mais conhecidas do Pará, o violonista Sebastião Tapajós morreu neste sábado (2) após sofrer um infarto agudo do miocárdio. Ele tinha 79 anos. A informação foi confirmada ao UOL pelo Hospital Unimed Oeste, localizado na cidade de Santarém, no Pará.

“Sebastião deu entrada no início da noite apresentando sintomas típicos de um infarto, entre eles, a falta de ar, e foi encaminhado ao setor de reanimação, onde ficou por mais de 40 minutos sendo reanimado, sem sucesso. Os médicos plantonistas, Dra. Musa Martins e Dr. Everaldo Otoni, atestaram sua morte às 19h30”, diz o comunicado do hospital.

A informação foi assunto de uma publicação do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), nas redes sociais. Ele decretou luto oficial de três dias em honra ao violonista. “Considerado um dos maiores do mundo”, escreveu. A cantora Fafá de Belém também prestou homenagem ao violonista, comentando sua representatividade e relembrando quando o viu tocar pela primeira vez. “A ele se aplica o termo GÊNIO. E sempre foi de uma simplicidade e humor únicos”, escreveu.

O senador Randolfe Rodrigues foi outro que comentar a morte de Tapajós. “Sua vasta obra deixa a todos nós um legado musical que é universal e ao mesmo tempo tão amazônico”, afirmou.

Sebastião Tapajós se formou violonista profissional pelo Conservatório Nacional de Música de Lisboa, capital portuguesa. Estudou guitarra em Madri, onde se diplomou pelo Instituto de Cultura Hispânica. Com mais de 60 discos lançados, tocou e gravou com grandes feras, como Astor Piazzolla, Hermeto Pascoal, Sivuca, Gerry Mulligan e Oscar Peterson.

Tapajós retornou para a cidade paraense de Santarém, local onde cresceu, para viver os últimos anos de vida. O violonista recebeu o título de doutor honorário da UEPA, a Universidade do Estado do Pará, em 2013.

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