Cármen Lúcia soltou o verbo em entrevista ao Washington Olivetto no GloboPlay. A juíza constitucional do Brasil no Supremo contou que não pretende seguir a vida política e disse que nos momento em que precisou tomar a frente da presidência, gostaria de nunca o fazer, pois já assume um cargo de tamanha responsabilidade no Brasil.
“Tenho o prazer de receber uma ex-presidente da república e a mulher que possivelmente tem o pior emprego do Brasil ou o mais difícil temos aqui, a espetacular ministra Cármen Lúcia”, inicia o apresentador.
“Prazer enorme estar aqui, apenas chamar a atenção para as circunstâncias da sua referência à presidência por uns dias em substituição ao presidente da república, aproximadamente 10 dias, foi uma eventualidade, um impedimento dele e do seu substituto, eu estava em exercício, no exercício da presidência do supremo”, disse ela.
O publicitário ainda questiona como ela se sentiu estando no poder. “A responsabilidade é demais, os limites são demais e eu já tenho um cargo de juíza constitucional do Brasil no Supremo que é muito penoso pela tensão, pela responsabilidade. Não sou política, sou advogada a minha vida inteira e juíza nesses quase 17 anos. Contam-se as horas para devolver, a política não é minha vocação e nem o meu destino”, finalizou.