Marca registrada do São Batuque, a mistura de sons e ritmos a partir de bases percussivas este ano vem na boa companhia de artesanato e gastronomia. O Festival que acontece no próximo sábado, 14 de dezembro, é um evento tradicional do DF e, além dos shows e convidados especiais, esse ano traz uma Feira Afro com expositores locais e a estreia da loja itinerante dos produtos exclusivos São Batuque.
A partir das 20h, na Praça Zumbi dos Palmares, a programação é aberta com um Cortejo. As baianas do Grupo Oyá, o Bando Matilha Capoeira e o público presente participam da primeira Lavagem Simbólica do Festival. Nesse ano, a Lavagem é feita para Yansã e Ogum, orixás guerreiros e homenageados desta edição.
De lá, a festa segue para a Birosca, no Conic, onde o universo da percussão ganha o palco.
ESTREIA – No conjunto de atrações, se destaca a primeira vez do Grupo Coco de Oyá, composto por Rafaella Nepomuceno, Mônica Santos e Kelli Garcia. O trio homenageia a orixá dos ventos e tempestades. Elas somam a força da percussão com a energia do sagrado feminino e trazem o coco de roda como principal influência rítmica.
“Já tocamos em Brasília, mas essa será a nossa primeira participação no Festival São Batuque. Nós estamos muito felizes, acho que o som do Coco de Oyá tem tudo a ver com a festa. Será uma grande alegria tocar lá. O público pode esperar muita batucada com uma energia daquelas”, garante Rafaella, percussionista e idealizadora do grupo.
MESTRE – Outra presença de peso é a do músico pernambucano e brincante da cultura Popular Mestre Nico. Ele é convidado especial do grupo candango Seu Estrelo e vai trazer um pouco do Maracatu de Baque Solto “Cruzeiro do Forte”, de Recife.
“Cantar acompanhado dessa turma da pesada que é Seu Estrelo não é todo dia. Eu estou muito feliz em participar do festival com eles. Esse show vai ser quente, não vai ser frio não. O público vai se divertir um bocado”, afirma o Mestre.
Esse é um encontro que promete ser impactante em termos artísticos. A inovação de base tradicional do Seu Estrelo com a maestria de Mestre Nico, com muita abertura para experimentações sonoras poucas vezes vistas na capital.
FEIRA AFRO – O artesanato e a gastronomia ficam por conta de expositores locais que trarão uma diversidade de produtos inspirados nas culturas de matriz africana. Pela primeira vez, o público poderá conferir a loja itinerante do Circuito Candango de Culturas com produtos personalizados, grafismos e ilustrações desta e de outras edições do Festival São Batuque.
O ponto alto da parte gastronômica é o acarajé, comida sagrada de Yansã, orixá que recebe homenagens do Festival 2019. Além do famoso bolinho da culinária afro-brasileira, já estão confirmados estandes que vendem caldos, tapiocas, entre outras delícias brasileiras.
TERRITÓRIOS – O São Batuque integra o Circuito Candango de Culturas, uma iniciativa que promove territórios culturais do DF. O projeto é idealizado pelo Instituto Candango de Culturas Populares, fomentado pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e produzido pela Rosa dos Ventos Produções.
Confira a programação completa:
– Cortejo Afro com Grupo Oyá Bagan (DF) e Bando Matilha Capoeira (DF) – Lavagem Simbólica do São Batuque
– Orquestra Alada Trovão da Mata (DF)
– Coco de Oyá (SP) convida Shaira (DF)
– Grupo Seu Estrelo (DF) e Mestre Nico (PE) – DJ Odara (SP) e DJ Pops (DF)
Serviço: 12ª Edição Festival São Batuque – 2019
Data: 14 de dezembro
Horário: a partir das 20h
Local: começa na Praça Zumbi dos Palmares e segue para a Birosca, ambas no Conic
Entrada: Franca
Classificação: Livre
Ingressos: http://bit.ly/
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