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Debates fomentam a cultura da democracia nas escolas

Idealizada pela Ashoka e Coletivo Encrespad@s, iniciativa estimula estudantes a assumirem a liderança nas conversas sobre mudanças em curso no país

Redação Jornal de Brasília

31/10/2023 11h56

Foto: Reprodução/Instagram

A Ashoka, em parceria com o coletivo jovem Encrespad@s, lançou, em 2022, uma série de roteiros para incentivar estudantes a desempenharem um papel ativo na organização de debates públicos nas escolas. Em 2023, a iniciativa segue oferecendo oportunidades para quem quer fortalecer a cultura democrática.

As turmas debatem os mais variados temas, podendo estar relacionados ao ambiente escolar, mas também à vida que cerca os estudantes, como: mobilidade, segurança, habitação, equidade, saúde mental, trabalho e renda, alimentação, justiça ambiental e climática. São temas que se relacionam aos grandes desafios e mudanças em curso no país, explica Andrea Margit, líder de novos paradigmas e comunicação da Ashoka.

A mediação dos debates é sempre feita por uma pessoa ou equipe jovem. E é esse papel que o coletivo convida os jovens de todo o Brasil a assumir. As pessoas interessadas em participar podem acessar os roteiros gratuitamente no site, usá-los em suas escolas e compartilhar depoimentos, fotos, vídeos, dúvidas e comentários no perfil @ashokabrasil ou no grupo de WhatsApp que reúne lideranças mobilizadoras de debates por todo o Brasil.

A ideia dos debates públicos nas escolas nasceu da criação coletiva de 27 propostas para um ensino médio democrático, inclusivo, integral e transformador, que foram formuladas a partir de diálogos com mais de 500 estudantes, professores, gestores e pesquisadores, representando cerca de 100 organizações educativas. As propostas foram publicadas em 2020 pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, a Ashoka e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e se materializam em ferramentas de educação, avaliação e engajamento juvenil.

“A escola é o espaço público mais poderoso no combate às desigualdades. Por isso, o processo de escuta de toda a comunidade escolar, principalmente dos estudantes, precisa ser contínuo”, diz Helena Singer, líder da estratégia de juventude da Ashoka. “É pensando no fortalecimento do diálogo democrático que estamos produzindo e difundindo estes percursos de debates, juntamente com coletivos jovens. Acreditamos que a escola deve ser um espaço onde o respeito é a norma e a conversa é uma prática, da qual todos desejam participar”, complementa Helena.

Sobre a Ashoka

A Ashoka é a pioneira e maior rede global de empreendedorismo social. Congrega pessoas e organizações que promovem mudanças sistêmicas para o bem comum em 90 países. A organização semeia uma nova visão de sociedade onde todas as pessoas são agentes de transformação e se percebem fortes para moldar o presente e o futuro: é a cultura de um mundo de pessoas que transformam.

Criada em 1980 e presente desde 1986 no Brasil, a comunidade Ashoka reúne uma rede de 4 mil empreendedores sociais no mundo (390 no Brasil), além de 300 escolas transformadoras e comunidades de jovens transformadores.

Saiba mais sobre a Ashoka

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