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Entretenimento

Camila Jun fala sobre projeto de LIVEs por locais icônicos e históricos de Brasília

“Nasci em uma família super musical e todo encontro virava uma grande pista de dança”

Henrique Kotnick

18/10/2021 14h48

Representando sua origem brasiliense, a DJ e produtora Camila Jun conversou com o Jornal de Brasília e contou tudo sobre seu projeto de live sets gravados nas arquiteturas mais icônicas e históricas da capital como Eixão, Museu da República e Concha Acústica.

Além disso, a DJ que cresceu em um ambiente familiar muito musical, compartilhou conosco como transformou essas referências musicais em arte e também contou as novidades que podemos esperar, tanto em suas produções como nas pistas que em breve Camila Jun lotará. Confira!

Camila de Jun: um dos nomes mais quentes no cenário eletrônico aqui de Brasília! Como aconteceu o seu encontro com a música eletrônica?

Nasci em uma família super musical e todo encontro virava uma grande pista de dança. Cresci ouvindo brasilidades, Soul e muita Disco Music. Com o passar do tempo, essa herança musical me levou a frequentar muitas festas e festivais, constantemente pesquisando DJs e produtores. Sempre tive certeza que gostaria de trabalhar com música, arte e cultura, e por isso, inclusive, fui bailarina por mais de 10 anos. O movimento de querer ser DJ veio naturalmente, junto com a profissão de produtora cultural. Passei a ouvir muita House Music e comecei a juntar com todas as minhas referências, principalmente a Disco, e assim veio a certeza de que queria tocar isso. 

Se destacar nesse cenário, principalmente sendo uma mulher, é algo difícil. De fato, é necessário correr atrás e definir o seu produto como algo único. Como você definiu a sua identidade sonora?

Acho que a herança musical que absorvi da Disco Music me levou a construir uma identidade mais própria, bem característica da minha verdade e do que eu amava. Não era tão comum, ao menos aqui em Brasília, ver uma DJ tocando Disco House, Nu Disco, Soulful e afins, dentro da cena da música eletrônica. E quanto mais eu tocava isso, mais eu me encontrava e mais singular meu posicionamento era. 

Você apresentou ao público seu projeto de lives nas arquiteturas mais icônicas de Brasília. Como se sente ao mostrar para o mundo as suas origens e a cultura da sua cidade?

Acho que como artista, de alguma forma, a gente tem vontade de ser do mundo, dos grandes centros, de onde a cena pulsa e acontece de forma mais enérgica. Porém, ter coragem de não ser mais um na multidão e de criar projetos incríveis enaltecendo suas origens, também traz sentido à trajetória do artista. Eu me senti livre e forte criando esse projeto, pois pude perceber que posso ser do mundo e também falar do meu lugar de origem, sem perder a criatividade. 

De todos esses locais, qual foi o mais especial e porquê?

Ter gravado no Eixão e no Museu da República foi incrível, mas a sensação de ter gravado na Concha Acústica, em um grande palco ao ar livre, destinado à arte e à cultura foi muito forte e significativo, especialmente por ter acontecido em um momento onde ainda estamos com restrições de eventos aqui no Brasil, a saudade de estar em um palco é grande. Assim, ter gravado lá foi especial nesse sentido também. 

As suas referências do House Music estão muito presentes nos seus live sets. Além desse estilo, quais outros te inspiram?

Apesar de tocar House Music profissionalmente, sempre fui muito eclética em minhas experiências e pesquisas. Sempre frequentei diferentes lugares e sempre fiz questão de escutar muita coisa. Brasilidades, Soul, Soulful, Disco, R&B, Hip-Hop e tantas outras vertentes, de alguma forma, me abrem a cabeça e me inspiram a evoluir profissionalmente. 

Sabemos que você investiu no ramo de produção e em breve lançará músicas autorais. O que podemos esperar dessas produções? 

Esse ano consegui colocar essa vontade em prática e começar a produzir. Com certeza serão tracks que trazem a minha verdade e o que eu amo dentro da House Music. Vocais, grooves e boas mensagens não vão faltar. 

Imaginamos que, com o retorno dos eventos acontecendo em breve, a ansiedade para se encontrar com o público pessoalmente e se apresentar nas pistas seja grande. Tem preparado algo para esse momento? Pode nos dar algum spoiler?

Com certeza a vontade é grande e estou me preparando muito para esse retorno. Muita pesquisa, estudo, novas músicas, tracks autorais e algumas surpresas para o palco estão na lista. 

E até o final do ano, o que podemos esperar de Camila Jun?

Mais episódios incríveis do projeto de Lives, produção musical e outras novidades que contarei em breve. 

Um recado especial para os seus fãs de Brasília.

Antes de tudo, agradecer pelo apoio, reconhecimento e carinho que recebo desse público incrível. Depois, dizer para acreditarem e incentivarem a cultura, a arte e os artistas da cidade. Nossa história merece. 

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